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No complexo prisional de Rebibbia, em Roma, Zambelli foi condenada no Brasil a dez anos de prisão e perda de mandato por invadir os sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Ela deverá pagar R$ 2 milhões em danos coletivos, junto com o hacker Walter Delgatti.Na audiência, o juiz de garantias, que conduzirá a sessão, irá determinar onde a parlamentar ficará enquanto espera a decisão sobre o processo de extradição. A defesa pede que sejam aplicadas medidas restritivas em substituição à prisão.Todo o trâmite está sob responsabilidade da Itália e caberá ao Ministério da Justiça, como autoridade central, remeter o caso ao tribunal competente para análise. Zambelli figurava na lista de difusão vermelha da Interpol.Segundo detalha o Código de Processo Penal italiano, caso o pedido de extradição for julgado procedente, as autoridades italianas vão deliberar sobre as condições de entrega de da parlamentar licenciada.Na quinta, 31, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) tome as providências para o processo de Zambelli.Através de comunicado, a AGU informou que dará prosseguimento à demanda assim que for notificada formalmente. “Advocacia-Geral adotará todas as providências necessárias para conclusão, junto à República Italiana, do processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli”, diz trecho.