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A rede que guardaria o futuro do Botafogo inclui, além do Nottingham Forest, da Inglaterra, o Olympiacos da Grécia e o Rio Ave de Portugal. Juntos, os quatro clubes formariam a nova rede que separaria Fogão e Eagle, com novos planos sendo desenhados em caso de separação. Além deles, estaria envolvido ainda o RWDM Brussels, ex-Molenbeek, clube que pertence à Eagle e tem o interesse de Textor no novo plano.Para Textor, a meta é clara – abrir uma empresa nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal caribenho. De lá, ele controlaria o clube como principal acionista, tendo Marinakis como sócio. A troca seria justificada, entre outras razões, pelo litígio de Textor com outros acionistas da Eagle, com dívidas ainda correntes, a exemplo da que deve à Ares Management pelo empréstimo para comprar o Lyon. Cada vez mais desgastadas, essas relações já chegaram a incluir advogados, buscando definir o valor da SAF e dos ativos do Fogão.A Ares já chegou a mandar advogados para a sede do Botafogo para fazer uma curadoria de relatórios financeiros, sem nenhuma descoberta. A relação deve se resolver com uma recompra das ações por parte de Textor, que já está em negociação, buscando resolver a dívida de cerca de 2,8 bilhões de reais que o americano tem com a Ares.Sabendo que Textor não pode pagar o valor cheio, o mais provável é que a Ares tente removê-lo do comando dos clubes – daí a vontade de tirar o Botafogo da Eagle e passar para uma nova rede. Assim, o grego seria uma solução prática, já que além do ativo financeiro, tem interesse declarado no futebol brasileiro, já tendo negociado com o Vasco e com o São Paulo.