O dólar comercial fechou a segunda-feira (4) em queda de 0,69%, cotado a R$ 5,50, o menor patamar desde o anúncio do aumento de tarifas por parte dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Ao mesmo tempo, o Ibovespa avançou 0,4%, encerrando o pregão aos 132.971 pontos, com os investidores atentos à escalada da tensão comercial entre os governos de Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva.
Pressão comercial e câmbio
A cotação do dólar vem refletindo a instabilidade gerada pelo “tarifaço” decretado por Trump, que impôs aumento de até 50% nas tarifas sobre produtos brasileiros. A medida impactou diretamente setores como siderurgia e agronegócio, pressionando o mercado cambial.
A queda da moeda nesta segunda foi impulsionada por expectativa de eventual retomada do diálogo, após declarações recentes do ex-presidente americano. Na última sexta-feira (2), Trump afirmou que “Lula pode ligar para ele quando quiser para conversar sobre as tarifas”, o que foi interpretado como um sinal de possível flexibilização.
Ibovespa reage com leve alta
O principal índice da B3 teve uma leve valorização, puxado por ações de exportadoras e bancos. Com o dólar mais baixo, empresas como Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e Bradesco (BBDC4) registraram desempenho positivo.
Evolução da cotação do dólar após o tarifaço
Data | Cotação do Dólar (R$) | Variação Diária (%) |
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29/07/2025 | 5,65 | +0,91 |
30/07/2025 | 5,62 | -0,53 |
31/07/2025 | 5,58 | -0,71 |
01/08/2025 | 5,54 | -0,72 |
04/08/2025 | 5,50 | -0,69 |
No curto prazo, a expectativa é que a política monetária americana, o fluxo cambial e o comportamento de Trump sigam ditando o ritmo da moeda
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