O novo secretário de Educação de Minas Gerais, Rossiele Soares, prometeu fazer o que ele chamou de “reestudar” e “reequilibrar” o processo de adesão às escolas cívico-militares no estado.
Soares não detalhou em que implicam as medidas, mas informou que o resultado da avaliação deve ser anunciado em 15 dias. O anunciou foi feito durante a sua posse, na manhã desta quarta-feira (6).
Na gestão do ex-secretário Igor Alvarenga, o Governo de Minas abriu consulta para que quase 700 escolas pudessem manifestar interesse no projeto. A iniciativa foi suspensa no mês passado, segundo o governo, devido ao período de recesso escolar.
“Fazer um processo de discussão durante as férias, obviamente, não deu certo. A gente precisa ter um processo muito mais cuidadoso, muito mais participativo, que a gente vai construir, mas a gente vai fazer um processo de discussão com as escolas muito mais amplo, seja tanto para a cívico-militar, quanto para as escolas de tempo integral e para algumas novidades que a gente deve trazer nos próximos dias”, disse, ao anunciar que trará mudanças para o modelo de educação estadual.
“Temos escolas que já fizeram adesão e a gente vai respeitar. Também temos escolas que não querem e isso não tem problema. Vamos respeitar também. Mas a gente vai ‘reestudar’, vai reequilibrar o processo da lesão, até porque temos outros programas que são importantes também nesse equilíbrio”, completou.
Escolas cívico-militares
Escolas cívico-militares são instituições de ensino público que funcionam em parceria com as Forças Armadas ou com policiais e bombeiros militares. Nessas escolas, a parte pedagógica continua sob responsabilidade de profissionais da educação, enquanto a gestão disciplinar e administrativa é feita com apoio de militares. O modelo busca promover mais disciplina, civismo e melhores índices de aprendizagem.
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