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ProgramaçãoAs atividades vão acontecer, em sua maioria, no Parque Histórico Castro Alves, antiga fazenda onde nasceu o poeta abolicionista Castro Alves e onde se encontra um museu dedicado ao escritor.Mas a FLIPAR também vai ocupar outros espaços que, por conta da festa, ganharam nova identidade, como explica o idealizador e coordenador geral da festa, André Reis: “Decidimos batizar os locais com nomes de grandes cordelistas, como uma forma de reconhecimento pelo trabalho e legado de cada um”. Assim, a quadra do Parque se transformou em Espaço Cuíca de Santo Amaro; o auditório virou Espaço Cordelista Antônio Vieira, além dos espaços Juraci Dórea e Patativa do Assaré.Pedro Braz dá nome ao palco principal, onde vão acontecer as apresentações musicais. No primeiro dia tem o grupo PsiCORDÉLico, que une o cordel ao rock, samba, reggae e forró. No dia 22.08, às 19h, tem o show Salve a Cultura Popular, com diversas manifestações culturais do Recôncavo Baiano. Às 21h, tem show da banda Recôncavo Experimental, com participação de J. Velloso. No último dia tem Priscila Salles, Novo Xote e uma atração surpresa.No dia 21, às 10h, a palestra de abertura traz o tema “Cordel e Patrimônio Imaterial: Por que proteger?”, com Hermano Guanaes, superintendente do IPHAN-Bahia. Destaque também para o bate-papo literário no dia 22.08 com o tema: “Cordel na Sala de Aula: Ferramenta de Ensino e Aprendizagem” com o cordelista, poeta e educador Jotacê Freitas.Cordel e xilogravura A FLIPAR também conta com uma agenda intensa de lançamentos de livros e de folhetos. Dia 21 de agosto tem lançamento do cordel de Franklin Maxado, Homenagem ao cineasta Roque Araújo; além do livro Caminheiro Prodígio, do poeta cantador Carlos Silva. “É um livro onde misturo crônicas e poesias utilizando a literatura de cordel”, conta Silva.No dia 22, lançamento do cordel O ouro da vida, de Luiz Natividade. O cordelista, repentista e violeiro Domingos Santeiro aborda o tema meio ambiente no cordel Um Olhar Sobre a Consciência Ambiental. A programação ainda inclui mostra estudantil, contação de história e oficina de xilogravura feita em parceria com a Fundação Hansen Bahia. O cordelista Franklin Machado resume o sentimento da FLIPAR: “Cordel é poema cantado/ É a forma de expressar / O sofrimento do povo / Em qualquer canto e lugar / É rima, é quadro, é martelo/ É cultura popular”.Mais informações da FLIPAR pelo Instagram. FLIPAR 2025 – Festa Literária de Cabaceiras do Paraguaçu / De 21 a 23 de agosto, em Cabaceiras do Paraguaçu