Leia Também:
Nova liderança do PT na Alba é definida; saiba quem assume o posto
Governo acelera VLT em trecho estratégico de Salvador
Derrotados em 2024 ganham espaço no governo Jerônimo; confira
Na época, os trabalhistas, a nível nacional, trabalhavam por um afastamento do PT, massacrado pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) e pela Operação Lava Jato. O partido também articulava para viabilizar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República, vendo em ACM Neto um potencial apoiador regional.Passados os anos, o PDT nacional voltou a se aproximar do PT, com Lupi assumindo um ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em Brasília, o ministro da Previdência mantém uma relação próxima com Rui Costa, hoje ministro da Casa Civil. Essa proximidade facilitou as conversas entre as duas legendas sobre um novo acordo na Bahia.O retorno do PDT à base do governo já era esperado desde abril de 2024, quando ACM Neto filiou ao União Brasil um dos principais quadros trabalhistas no estado: a então vereadora Débora Régis, hoje prefeita de Lauro de Freitas. A movimentação foi vista como uma traição por Félix, que decidiu não prosseguir no grupo oposicionista para a próxima eleição estadual.Com a concordância de Lupi, Rui, Félix e Jerônimo, o retorno do PDT à base governista passa a depender agora de meras formalidades.