O vídeo do influenciador conhecido no mundo digital pela alcunha Felca alarmou milhões de brasileiros ao expor de forma extremamente contundente o pano de fundo envolvendo o problema da exploração de menores de idade nas redes sociais.Momento mais do que oportuno para finalmente colocar para andar projetos que tratam da proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital.É preciso conter a exploração abusiva e evidenciar as consequências legais para quem compartilha conteúdos associados à exploração da imagem de menores.Entre as ações necessárias estão a produção e disponibilização de conteúdos educativos, campanhas de prevenção e conscientização, capacitação de profissionais e rede de proteção, além da realização de cursos de qualificação para educadores e assistentes sociais.É essencial reduzir a exposição inadequada de crianças e adolescentes nas plataformas digitais, fortalecer a rede de proteção e o Sistema de Garantia de Direitos, ampliando o conhecimento da sociedade sobre os riscos da adultização precoce.Sabe-se o quanto as crianças precisam desenvolver-se para alcançar maturidade cognitiva, emocional ou repertório de vida suficientes a fim de compreender aspectos dos riscos envolvidos em interações associadas a exposição, adultização ou manipulação, especialmente quando há abuso por parte de um adulto.Ao expor-se uma criança ou adolescente multiplicam-se referências negativas de comportamentos e situações de adultos, passando as vítimas infanto-juvenis a lidar com pressões e responsabilidades para as quais ainda não estão preparadas.A exibição de crianças na internet envolve outro perigo, o aliciamento online, ou ‘grooming’, no qual pessoas de mais idade e astúcia se passam por crianças, imitando vocabulário, gostos e até manipulando fotos para criar falsas identidades e, então, usufruir de um prazer viciado compatível com diagnósticos de psicopatias severas.
Psicopatias de internet
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