Agosto reforçou a tese de renda mensal via fundos imobiliários: MXRF11 pagou R$ 0,10 por cota, GGRC11 distribuiu R$ 0,10 e o KNCR11 creditou R$ 1,35, todos na primeira quinzena do mês. Para quem reinveste, o efeito bola de neve acelera — mais cotas hoje significam mais rendimento já no mês seguinte. Além disso, entre as ações, a Vale (VALE3) fixou JCP de R$ 1,89 por ação com pagamento em 3 de setembro de 2025, favorecendo estratégias híbridas (FIIs + dividendos de ações).
Panorama dos proventos em agosto
FIIs que pagaram nesta quinzena
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MXRF11: R$ 0,10 por cota (ex em 1º/08, pagamento em 14/08).
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GGRC11: R$ 0,10 por cota (ex em 04/08, pagamento em 08/08).
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KNCR11: R$ 1,35 por cota referente a julho, pago em 13/08 (rentabilidade aproximada de 1,32% no mês, isenta para PF).
Ações que reforçam a renda
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Vale (VALE3): JCP de R$ 1,89; data-com em 12/08 e pagamento em 03/09.
Dados comparativos: rendimento e ritmo de distribuição
Ativo | Valor pago em ago/25 | Frequência | Indicador recente de yield* | Observações |
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MXRF11 | R$ 0,10/cota | Mensal | ~12,7% a.a. (12m) | FII de papel/híbrido com foco em CRIs. |
GGRC11 | R$ 0,10/cota | Mensal | ~12,5% a.a. (12m) | FII de tijolo (industrial/logístico) com estabilidade nas distribuições. |
KNCR11 | R$ 1,35/cota | Mensal | ~1,32% no mês | Carteira atrelada ao CDI; isento para pessoa física. |
*Yield em 12 meses quando disponível; para KNCR11, taxa mensal estimada.
O efeito do reinvestimento: por que “pingar todo mês” acelera a bola de neve
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Mais cotas = mais renda no mês seguinte. Exemplo: um investidor com 531 cotas de MXRF11 que receba R$ 0,10 por cota tem R$ 53,10 no mês; reinvestindo, amplia o número de cotas e o pagamento futuro.
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Diversificação ajuda a suavizar oscilações. FIIs de papel (indexados a CDI/IPCA) respondem aos juros; tijolo (galpões, shoppings) oferecem previsibilidade via contratos; e ações pagadoras (como VALE3) acrescentam eventos de caixa relevantes.
MXRF11 x GGRC11 x KNCR11: qual escolher?
Quando priorizar MXRF11
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Busca de renda mensal com histórico robusto de distribuições e yield de dois dígitos em 12 meses.
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Perfil confortável com carteira de CRIs e risco de crédito diversificado.
Quando priorizar GGRC11
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Preferência por imóveis físicos (industrial/logístico), contratos típicos/atípicos e constância nas distribuições.
Quando priorizar KNCR11
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Investidor que deseja renda alinhada ao CDI, com distribuições isentas e repasses rápidos do juro alto ao cotista.
Estratégia prática de alocação
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Base de caixa: incluir um FII atrelado ao CDI (ex.: KNCR11) para estabilidade da renda.
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Impulso de yield: alocar em um pagador de 12m mais alto (ex.: MXRF11).
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Lastro de tijolo: adicionar um fundo com contratos longos (ex.: GGRC11) para previsibilidade.
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Eventos extraordinários: usar JCP/dividendos de ações (ex.: VALE3) para reforçar aportes mensais.
Riscos a monitorar
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Crédito (FIIs de papel): inadimplência e “marcação a mercado” dos CRIs.
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Vacância e revisões (tijolo): renegociações podem reduzir o aluguel.
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Ciclo de juros: cortes ou altas alteram o nível de distribuição em FIIs e o apelo relativo da renda fixa.
O post MXRF11 ou GGRC11: qual rende mais no bolso em 2025? apareceu primeiro em O Petróleo.