
Menino de 10 anos mantém perfil nas redes sociais com mais de 500 mil seguidores, em Ribeirão Preto, SP
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Um menino de 10 anos foi flagrado pela Guarda Civil Metropolitana empinando uma moto e fazendo manobras perigosas pela Avenida Miguel Padulla, na região de um condomínio em Bonfim Paulista, distrito de Ribeirão Preto (SP), na tarde de domingo (17).
O veículo foi apreendido e o pai da criança deve responder criminalmente por permitir direção de veículo automotor a pessoa não habilitada. Um boletim de ocorrência foi registrado.
O flagrante aconteceu por volta das 17h, quando a GCM fazia uma operação com a RP Mobi, empresa que administra o trânsito em Ribeirão Preto, e os guardas avistaram várias motocicletas pelo local fazendo ‘grau’. Uma delas ela era pilotada pela uma criança.
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Segundo o boletim de ocorrência, os agentes deram ordem de parada, a criança obedeceu e disse que o pai produzia conteúdo para as redes sociais dela, estava presente no local e filmava as manobras.
O pai se aproximou dos agentes e confirmou o que o filho tinha dito. A moto estava sem emplacamento e foi recolhida. O celular dele foi apreendido.
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O menino se apresenta como influenciador mirim nas redes sociais e tem o perfil administrado e monitorado pelo pai. Ele soma mais de 500 mil seguidores, que incentivam e apoiam a prática criminosa.
Durante a abordagem da GCM, a criança chegou a publicar uma série de stories mostrando a moto sendo apreendida e guinchada.
Criança de 10 anos compartilhou com seguidores abordagem policial e moto guinchada em Ribeirão Preto, SP
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A EPTV, afiliada da TV Globo, entrou em contato com o pai do menino, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
A mãe da criança mora na Bahia e o pai não vive com o menino.
Se condenado, o pai pode responder pelo crime em duas áreas: na criminal, por permitir direção de veículo automotor a pessoa não habilitada, e na área da Infância e Juventude, por expor o filho à situação de risco, nos termos do artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
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