O policial penal Rodrigo Caldas, suspeito de matar a namorada Priscila Azevedo Mundim, no sábado (16), dentro de um apartamento no bairro Nova Cintra, na região Oeste de Belo Horizonte, já havia sido denunciado por outra mulher.
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que foi feito o requerimento de medida protetiva para uma vítima, de 47 anos, em dezembro de 2024, quando ela compareceu à Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher em Belo Horizonte.
O crime
Priscila Mundim foi morta nesse sábado (16), dentro de um apartamento no bairro Padre Eustáquio, na região Noroeste da capital. Assim que acionada, a Polícia Civil de Minas Gerais deslocou a perícia oficial até o local, onde coletou vestígios que irão subsidiar a investigação. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).
O principal suspeito do crime é o namorado da vítima, Rodrigo Caldas, de 45 anos. Ele foi encontrado com um corte profundo no abdômen, causado por uma suposta tentativa de autoextermínio. Ele foi encaminhado ao Hospital João XXIII, onde permanece internado sob escolta policial.
Ao BHAZ, a irmã de Priscila, Fabiana Mundim, conta que não sabia sobre o histórico de violência do cunhado.
Policial penal
Rodrigo é policial penal. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) lamentou a morte de Priscila Mundim e informou que o armamento institucional do servidor já havia sido recolhido desde seu afastamento em janeiro de 2024. De acordo com a corporação, Rodrigo Caldas estava afastado de suas funções em decorrência de “motivos psiquiátricos”.
A Sejusp disse ainda que o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) instaurará um procedimento administrativo por meio da Corregedoria e que “está à disposição para auxiliar a Polícia Civil no que for preciso, no inquérito que investigará o crime”, finalizou.
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