MASP inaugura coletiva internacional “Histórias da ecologia” com mais de 200 obras

Aycoobo Wilson Rodríguez, Calendário, 2024. Foto: Acervo MASP

De 4 de setembro a 1º de fevereiro de 2026, o MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta a exposição Histórias da ecologia. A mostra ocupa todos os andares do Edifício Pietro Maria Bardi e reúne mais de 200 obras de artistas, ativistas e movimentos sociais de 28 países.

Cinco núcleos temáticos

A curadoria de André Mesquita e Isabella Rjeille propõe pensar a ecologia como uma rede de relações entre humanos e mais-que-humanos — animais, rios, florestas, fungos e minerais. A exposição está dividida em cinco núcleos:

  • Teia da vida
  • Geografias do tempo
  • Vir-a-ser
  • Territórios, migrações e fronteiras
  • Habitar o clima
  • Essa divisão ajuda o visitante a compreender diferentes perspectivas sobre meio ambiente, ciência, ancestralidade e política.
Marcela Cantuaria, Margarida Alves, 2020. - Foto: Acervo MASP
Marcela Cantuaria, Margarida Alves, 2020. – Foto: Acervo MASP

Destaques da exposição

Entre as obras, chamam atenção:

  • Calendário (2024), do artista indígena Aycoobo (Wilson Rodríguez), que traduz a noção cíclica da natureza amazônica.
  • A série Tentativas de criar asas (anos 2000), de Rosana Paulino, que apresenta figuras femininas em constante transformação.
  • A escultura Refugee Astronaut XI (2024), de Yinka Shonibare, que discute deslocamentos forçados causados por crises ambientais.
  • A instalação inédita Descida da terra/trabalho das águas (2025), de Cristina T. Ribas, que reflete sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

Uma reflexão urgente

A exposição conecta memórias coletivas, saberes ancestrais, pesquisas científicas e expressões artísticas para questionar a crise climática. Como afirmam os curadores, o objetivo é mostrar que a natureza não pode ser separada da sociedade.

Ciclo curatorial de 2025

Histórias da ecologia integra o ciclo curatorial do MASP em 2025. A série já contou com mostras como Histórias Afro-Atlânticas (2018), Histórias Indígenas (2023) e Histórias LGBTQIA+ (2024).

Carmézia Emiliano, Moqueando peixe, 2020. Coleção Claudia Warrak, São Paulo - Foto: Divulgação
Carmézia Emiliano, Moqueando peixe, 2020. Coleção Claudia Warrak, São Paulo – Foto: Divulgação

Acessibilidade e programação paralela

A mostra inclui recursos de acessibilidade: visitas em Libras, narração em linguagem simples, entrada gratuita para pessoas com deficiência e catálogo bilíngue. A Loja MASP também apresenta produtos inspirados na exposição.

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