Rogério Ceni explica queda do Bahia e projeta final para “eternizar”

O Bahia dominou as ações do primeiro tempo no triunfo por 1 a 0 sobre o Ceará, mas não conseguiu abrir o placar e viu o adversário crescer no segundo tempo. Questionado sobre a queda de desempenho do Tricolor após a volta do intervalo, Rogério Ceni destacou o declínio físico que a equipe vem sofrendo no decorrer da temporada para explicar o “jogo parelho” com “um time mais forte corporalmente”.O Tricolor não criou grandes oportunidades, mas o gol do herói improvável Tiago, aos 49 do segundo tempo, decidiu a vaga na final da Copa do Nordeste.”Foi um ótimo primeiro tempo. Controlamos praticamente 100% das ações, eles chegaram com bolas cruzadas. No segundo tempo chegaram mais com transições. É um time mais forte fisicamente que o nosso. Sobral, Dieguinho. O tempo vai passando, e a gente vai sofrendo mais para acompanhar fisicamente”, disse Rogério.”Não tivemos tantas chances claras de gol, mas tivemos o controle do jogo na maioria do tempo. Normal ceder algo ao adversário. Dois times de Série A. Jogo parelho como foram os outros dois, que vencemos, mas com dificuldade, gols no final. Jogo duríssimo, tivemos que usar tudo que tínhamos hoje para conseguir levar o Bahia à final”, analisou.

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O adversário do Bahia será o Confiança, que venceu o CSA por 1 a 0 nesta quarta-feira, 20, e avançou pela primeira vez na história à final da Copa do Nordeste. Ceni valorizou o rival, mencionou as “zebras” da temporada no futebol brasileiro e projetou a utilização de novos reforços e atletas da base para superar a barreira física no clube baiano.”Sei que o Confiança tem crescido, está entre os oito da Série C. Tivemos um jogo contra o Retrô, que mostra que temos que respeitar o adversário. O CSA eliminou o Grêmio na Copa do Brasil, e foi eliminado hoje pelo Confiança. Mas temos que ter jogadores minimamente capazes de competir fisicamente. Vamos encontrar maneiras de jogar com os que nós temos. Alguma contratação, um menino da base”, comentou o treinador.”Gostaria muito [do título]. As pessoas só veem a parte boa, mas não lembram que tivemos que ir a Juazeiro com campo seco, duro, com grama alta, à noite, e sofrer. Temos a tendência de ver só o ponto alto da carreira. Em finais temos que dar nosso melhor, porque é isso que te deixa eternizado no clube. Os títulos, as fotos, os quadros na parede que te fazem lembrado para sempre”, completou.O Bahia agora conta com três dias de treino e descaso para voltar a campo no próximo domingo, 24, às 16h, na Arena Fonte Nova, contra o Santos, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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