Garis que trabalhavam com Laudemir pedem transferência de rota após crime em BH

Dois garis que estavam na mesma equipe que Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, assassinado no dia 11 de agosto enquanto trabalhava no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte, pediram para ser transferidos de rota. A solicitação foi autorizada pela Localix, empresa que presta serviços de limpeza urbana para a Prefeitura de BH.

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Conforme a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), outro gari da equipe e a motorista estão de férias no momento. Na ocasião do crime, estavam trabalhando a condutora do caminhão e outros quatro garis. Também foi oferecida assistência psicológica ao grupo que atuava com Laudemir após ocorrido.

Nesta quinta-feira (21), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu mais dez dias para a Polícia Civil (PCMG) concluir as investigações envolvendo a morte do gari. A corporação havia pedido uma prorrogação de 30 dias, mas o MP concedeu somente dez. Como o inquérito está em “tramitação direta” entre a delegacia e a promotoria, a decisão não precisou de análise judicial.

O crime

Conforme a ocorrência policial, o crime aconteceu na rua Modestina de Souza, no bairro Vista Alegre, região Oeste da capital, na manhã do dia 11 de agosto deste ano. Conforme testemunhas, um caminhão de lixo estava parado na rua, durante a coleta de resíduos, quando o gestor comercial Renê Junior exigiu para que fosse liberado espaço na via para passar com o veículo que dirigia, um BYD cinza.

Irritado, ele ameaçou a motorista do caminhão com uma arma. Os garis tentaram intervir e pediram que ele se acalmasse. Foi nesse momento que ele saiu do veículo e disparou contra os funcionários, acertando Laudemir, que não estava envolvido na confusão. “E aí ele entrou dentro do carro e foi embora. Não prestou socorro, nem olhou para trás, ele seguiu o caminho dele”, relatou ao BHAZ a motorista do caminhão, Eledias Aparecida.

Renê Junior é marido da delegada Ana Paula Balbino, da Polícia Civil de Minas Gerais. A PCMG confirmou que a arma usada no homicídio está registra em nome da delegada Ana Paula Balbino, sendo de uso pessoal da policial. Renê alegou que pegou a pistola sem o consentimento da companheira e afirmou que ela não soube do crime. Mesmo assim, a servidora é alvo de uma investigação da Corregedoria-Geral da Polícia Civil.

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