Durante participação no Podcast Irmãos Dias, um bilionário brasileiro compartilhou os principais desafios e segredos do empreendedorismo no país. De acordo com ele, o maior inimigo de quem deseja abrir um negócio não é a concorrência, nem a burocracia, mas sim o próprio empreendedor.
Segundo o empresário, empreender exige sacrifícios, disciplina e propósito. “Muitos acreditam que abrir um negócio significa ter liberdade, acordar tarde e ganhar dinheiro rápido. Isso não é empreender. O verdadeiro empreendedor precisa abrir mão de comodidades para construir algo sólido”, destacou.
Os maiores desafios de empreender no Brasil
O empresário reconheceu que o Brasil apresenta obstáculos adicionais, como a alta carga tributária e a burocracia fiscal, que podem desmotivar quem está começando. No entanto, reforçou que é possível superar essas barreiras buscando apoio técnico e conhecimento especializado.
Ele recomenda que empreendedores formem sociedades complementares, ou seja, se associem a pessoas que supram suas deficiências. “Ninguém domina todas as áreas. Ter sócios que assumam papéis diferentes é fundamental para equilibrar as responsabilidades e evitar erros.”
Os inimigos do negócio: ganância e preguiça
O bilionário alertou que dois fatores são fatais para qualquer empreendimento: ganância e preguiça. Enquanto a ganância leva o empreendedor a assumir riscos desnecessários, a preguiça paralisa e impede a execução.
“Empreendedorismo é sobre agir com constância e visão de longo prazo. Oportunidades existem em meio às dificuldades, mas é preciso estar atento e disposto a se adaptar, inclusive mudando de ramo quando necessário”, ressaltou.
Propósito: o verdadeiro combustível do empreendedor
O empresário frisou que abrir um negócio apenas para ganhar dinheiro dificilmente gera resultados duradouros. “O empreendedor precisa de um propósito. É esse propósito que inspira a equipe, sustenta a empresa nos momentos difíceis e cria valor para a sociedade.”
Para ele, empreender significa gerar empregos, movimentar a economia e criar riqueza coletiva. “O empreendedor é quem faz a máquina girar. Sem propósito, qualquer iniciativa perde força no médio prazo.”
Visão de longo prazo e resiliência
Outro ponto destacado é que muitos iniciantes querem pular etapas. “Vejo pessoas que estão no primeiro passo e já querem estar no décimo. É preciso ter paciência para superar cada fase, mesmo que os resultados sejam demorados.”
Ele defendeu a importância de ter resiliência e visão de longo prazo, lembrando que o crescimento empresarial é gradual.
A importância do plano de negócios
Um dos pilares para evitar frustrações é o plano de negócios. O bilionário afirmou que muitos empreendedores fracassam porque iniciam sem planejamento.
“Você precisa saber quais são os custos, margens, tributos e estratégias de precificação. Sem isso, está enganando a si mesmo”, explicou.
Ele recomendou o curso Empretec do Sebrae, que ensina na prática como estruturar um negócio, calcular custos e analisar concorrência. Segundo ele, esse tipo de capacitação pode fazer a diferença entre sobreviver ou fechar as portas no primeiro ano.
Liderança e conhecimento como caminho para o sucesso
O bilionário destacou ainda que não há liderança sem conhecimento. Para ele, o verdadeiro líder é aquele que domina seu negócio, entende de números, mercado e se dedica ao aprendizado contínuo.
“Dedicação gera conhecimento. Conhecimento traz liderança. E liderança é o caminho do sucesso. Todo negócio precisa de líderes, sejam eles administrativos, comerciais ou operacionais.”
A fala do bilionário reforça que empreender é muito mais do que abrir uma empresa: é assumir riscos, estudar constantemente e buscar propósito no que se faz. Para quem deseja começar, as lições são claras:
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Supere o inimigo interno: preguiça e ganância.
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Tenha propósito claro e inspirador.
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Construa uma visão de longo prazo.
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Faça um plano de negócios realista.
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Busque conhecimento e liderança constante.
No fim, empreender é construir algo que impacta não apenas a vida do fundador, mas de todos que dependem daquele negócio — funcionários, clientes e a sociedade em geral.
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