Rogério Ceni quer observar de perto nova joia da base do Bahia

Ponto central do rompimento de relações do Corinthians com o Bahia e o Grupo City, o jovem Kauê Furquim — que instaurou uma verdadeira “Guerra Fria” entre os clubes —, de apenas 16 anos, foi tema da coletiva do técnico Rogério Ceni neste domingo, 24, após o triunfo sobre o Santos, na Arena Fonte Nova.O novo Pivete de Aço foi anunciado pelo Esquadrão na última terça-feira, 19, e, a princípio, vai integrar a categoria Sub-20, dentro do projeto de desenvolvimento da base do clube. No entanto, com o comandante tricolor atento, é possível que a nova joia do Bahia faça algumas aparições no elenco principal — ainda mais diante da onda de lesões no grupo.

Claro que eu quero olhar o menino

Rogério Ceni – treinador do Bahia

“(Quero) ver o que ele pode oferecer, saber se está pronto para competir com jogadores profissionais, entender em que posição pode nos ajudar. Mas, para isso, eu preciso ver treinos”, revelou o treinador do Bahia, demonstrando interesse em acompanhar de perto o desempenho e o desenvolvimento da joia da base.

Kauê Furquim é a nova joia da base do Bahia

|  Foto: Letícia Martins / EC Bahia

Ainda durante a coletiva, Ceni afirmou que chegou a pedir para que Kauê já começasse a treinar com os meninos da base, mas, na ocasião, o jovem de 16 anos ainda estava resolvendo pendências e não estava disponível. Vale destacar que o Pivete de Aço já teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Leia Também:

Sem Ademir, Bahia pode ter retorno de Pulga contra o Fluminense

Bahia oficializa a contratação do goleiro João Paulo

Bahia: Acevedo fora? Rogério Ceni revela situação do jogador

O caso Kauê FurquimKauê Furquim foi o pivô de uma novela polêmica que durou dias. Após ter sua multa paga pelo Tricolor — no valor de R$ 14 milhões —, o Corinthians anunciou o rompimento das relações institucionais com o clube baiano e com o Grupo City, holding que comanda a SAF do Bahia, acusando a equipe de aliciamento ilícito e imoral.A insatisfação alvinegra foi tamanha que o diretor da base corintiana, Carlos Roberto Auricchio, declarou que o Bahia agiu de forma “errada” e classificou o movimento tricolor como “oportunismo barato”, alegando que, em nenhum momento, o clube paulista foi informado a respeito do interesse do Esquadrão no jogador.O Corinthians classificou o ato como “nefasto” e acusou o Bahia de atuar como “mero intermediador” para levar o atleta ao conglomerado, pagando a multa relativa ao território nacional. Segundo o clube paulista, o valor da transferência deveria ser de 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 316,1 milhões), já que o movimento faria parte de uma “trama entre as duas partes”.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.