Lula lança novo slogan e define metas finais do mandato; veja

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a mudança do slogan para os dois anos restantes de mandato, após a utilização do ‘União e Reconstrução’. A nova marca do Palácio do Planalto, escolhida pelo Ministério da Secretaria de Comunicação Social (Secom), será ‘Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro’.

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Durante a reunião ministerial desta terça-feira, 26, o presidente Lula falou sobre as metas do governo para a reta final do mandato. Um dos pontos em destaque no relatório divulgado pela Casa Civil, pasta comandada pelo baiano Rui Costa (PT), é a intenção de ampliara presença da gestão nos estados.Lista de metas para a reta final do governo:• Foco na implementação dos anúncios já realizados, em especial as marcas• Mostrar mais o que o Governo faz, com entregas concretas para a população• Marcar as diferenças em relação aos governos anteriores• Preparar e organizar cada ministério para a reta final do governo• Ampliar a presença nos EstadosRedução da pobrezaO documento elaborado e divulgado pelo governo federal ainda reforça a queda nos números da pobreza e extrema pobreza de 2022, último ano de Jair Bolsonaro (PL) na presidência, para 2023, primeiro ano de Lula à frente do Executivo.Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a extrema pobreza saiu de 5,9% para 4,4% entre 2022 e 2023. Já a pobreza diminuiu de 31,6% para 27,4% no mesmo período. Os números são os menores da série histórica iniciada em 2012 pelo IBGE.Defesa da soberaniaAinda durante o encontro, o presidente Lula reafirmou a posição de soberania do Brasil diante do impasse com os Estados Unidos, que impôs uma sobretaxa de 50% para parte dos produtos exportados para o país.“Nós somos um país soberano. Nós temos uma Constituição, nós temos uma legislação e quem quiser entrar nesses 8,5 milhões quilômetros quadrados, no nosso espaço aéreo, no nosso espaço marítimo, na nossa floresta tem que prestar contas à nossa Constituição e a nossa legislação. Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fôssemos subalternos”, destacou o presidente da República, que ainda subiu o tom contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL).“Um cidadão que já deveria ter sido expulso da Câmara dos Deputados insuflando com mentiras e com hipocrisias um outro estado contra o Estado Nacional do Brasil. Eu não conheço na história desse país algum momento em que um traidor da pátria teve a desfaçatez de mudar para o país em que ele está adotando como pátria negando a sua pátria e tentando insuflar o ódio de alguns governantes americanos contra o povo brasileiro”, disparou.

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