BBAS3 desaba na Bolsa: o que fazer agora com as ações do Banco do Brasil

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão no centro de uma tempestade no mercado financeiro. Após um resultado trimestral abaixo do esperado e a explosão de boatos nas redes sociais — incluindo a necessidade de investigação por fake news —, investidores se dividem entre vender com medo ou comprar acreditando em uma oportunidade rara de valorização.

Queda das ações e o fator emocional

BBAS3 tem registrado forte desvalorização nos últimos dias. A queda acentuada foi catalisada não apenas pelos números fracos no balanço, mas também por uma onda de desinformação nas redes sociais. Rumores infundados sobre o risco de quebra da instituição motivaram até pedidos de apuração pela Polícia Federal.

Especialistas alertam que o pânico é alimentado por investidores emocionais, que vendem em desespero, e por oportunistas que tentam se passar por “profetas” do mercado. A reação exacerbada é um clássico da renda variável — muitos vendem no fundo, outros compram sem critérios, apenas porque “caiu”.

Banco sólido, mesmo com desafios

Apesar da turbulência, analistas reforçam que o Banco do Brasil continua sendo uma instituição sólida, lucrativa, com governança controlada, altos índices de Basileia e carteira de crédito diversificada. A comparação com bancos como o Bradesco, que enfrentou momentos piores e já iniciou recuperação, serve como parâmetro para quem analisa fundamentos.

O preço atual da ação, inclusive, está abaixo do valor patrimonial (P/VPA menor que 1), o que historicamente é visto como indicativo de barganha — desde que os lucros continuem consistentes.

Investidor frio x investidor emotivo

Ele propõe uma abordagem baseada em três critérios:

  1. Você investe ou não em BBAS3?
  2. Qual percentual da carteira será alocado?
  3. Até que preço vale comprar?

A conclusão é clara: se você não acredita na empresa, nem deveria assistir esse tipo de conteúdo. Mas se acredita nos fundamentos, o momento atual pode ser estratégico para comprar com desconto e pensar no longo prazo.

Comparações equivocadas com renda fixa

Outro ponto abordado é a armadilha de comparar ações com LCA, CDB e outros produtos de renda fixa. Investidores que dizem “prefiro 12% líquido sem estresse” ignoram o ciclo econômico e os efeitos dos juros compostos sobre dividendos reinvestidos.

Na janela de 10 anos, BBAS3 entregou retorno superior a 280%, superando o CDI e até o IVVB11 em alguns momentos. Isso reforça o argumento de que investir com paciência e disciplina pode ser mais lucrativo que aplicar apenas em produtos conservadores.

BBAS3: ação barata ou armadilha?

Com um cenário de desconfiança e ações “desacreditadas”, BBAS3 está exigindo estômago dos investidores. A previsão é de que a recuperação demore meses ou anos, mas quem aproveitar esse momento poderá colher frutos substanciais no futuro — com dividendos e valorização.

A narrativa de que o banco pode quebrar não se sustenta diante dos dados objetivos. É improvável que o mercado passe a negociar o Banco do Brasil a um P/VPA de 0,3 — nível semelhante a empresas à beira da falência. Ainda que o pessimismo prevaleça por algum tempo, não há fundamentos concretos que indiquem risco sistêmico.

O mercado testa sua paciência

A mensagem final é clara: o mercado não recompensa pressa nem desespero. BBAS3 pode cair ainda mais? Sim. Mas também pode oferecer a melhor janela de entrada dos últimos anos. Para isso, é preciso frieza, estratégia e visão de longo prazo. 

O post BBAS3 desaba na Bolsa: o que fazer agora com as ações do Banco do Brasil apareceu primeiro em O Petróleo.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.