Comunidade LGBT relembra feitos de Papa Francisco

Membros da comunidade LGBT lamentaram o falecimento do Papa Francisco, que veio a óbito na manhã desta segunda-feira, 21, em Roma, na Itália. Internautas fizeram publicações na redes social ‘X’ e relembrar discursos do líder religioso da Igreja Católica, que se mostrou contra a discriminação de casais homoafetivos.“Papa Francisco foi o primeiro papa a defender publicamente a união civil para casais do mesmo sexo. Em 2020, ele afirmou: ‘As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. São filhos de Deus’”, escreveu um usuário da rede social de Elon Musk.

Papa Francisco foi o primeiro papa a defender publicamente a união civil para casais do mesmo sexo. Em 2020, ele afirmou: “As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. São filhos de Deus.” pic.twitter.com/59aE1ML80i— poponze (@poponze) April 21, 2025Outro internauta compartilhou o trecho de uma entrevista do Papa em 2023, em que ele aconselha os pais a manter seus filhos em casa e os apoiarem, independente da orientação sexual deles.“Se uma pessoa é homossexual e procura Deus, quem sou eu para julgá-lo? Um papai e uma mamãe nunca expulsem um filho ou uma filha homossexual de casa. Resolvam na família. Lamentavelmente, há 30 países que criminalizam a homossexualidade”, disse ele na ocasião.

“Se uma pessoa é homossexual e procura Deus,quem sou eu para julgá-lo? Um papai e uma mamãe nunca expulsem um filho ou uma filha homossexual de casa. Resolvam na família. Lamentavelmente,há 30 países que criminalizam a homossexualidade” (Papa Francisco) pic.twitter.com/IADjEH1Twy— Sérgio Santos (@ZAMENZA) April 21, 2025Padres gaysAlém do discurso liberal, o Papa também adotou uma medida de inclusão dos homossexuais em atividades católicas. Em 2025, o Vaticano aprovou novas diretrizes dos bispos italianos, permitindo que homens gays entrem nos seminários desde que se abstenham de sexo.Apesar de não haver uma proibição direta, uma instrução de 2016 alegava que os seminários não poderiam admitir homens que mantivessem “tendências homossexuais profundamente arraigadas”.

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Na época, Francisco aprovou a orientação da Igreja e alertou veementemente os padres que mantêm relações sexuais a abandonarem o sacerdócio. Em 2024, ele também teria uma palavra depreciativa ao discutir a homossexualidade em seminários, emitindo um pedido de desculpas me nome do Vaticano logo em seguida.

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