GM revela carro elétrico com 1.200 km de autonomia e carregamento recorde
Em comemoração aos 28 anos de parceria com a estatal chinesa Sake Motors, a General Motors apresentou um veículo elétrico conceitual que surpreendeu o mercado. O hatchback compacto, apelidado de Neo Firefly, promete autonomia de até 1.200 km com uma única carga, carregamento de 700 kW, potência de 644 cv e densidade de energia inédita de 350 Wh/kg na bateria — mais que o dobro das baterias atuais do Tesla Model Y.
Bateria de alta densidade e arquitetura de 800V
O modelo é equipado com uma inovadora bateria de altíssima densidade energética, permitindo autonomia superior a qualquer outro veículo elétrico no mercado. Para efeito de comparação, o Model Y tem cerca de 170 Wh/kg, menos da metade do novo conceito da GM.
Com uma arquitetura elétrica de 800 volts, o carro consegue adicionar 600 km de alcance em apenas 10 minutos de recarga, desempenho que coloca em xeque a viabilidade futura dos motores a combustão.
Potência e desempenho
Apesar de seu porte compacto — semelhante a um BYD Dolphin —, o Neo Firefly entrega 644 cv (480 kW), mais do que esportivos como o Hyundai Ioniq 5N ou o Tesla Model 3 Performance. A aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 3,8 segundos, demonstrando não só eficiência energética, mas também esportividade.
Especificações do protótipo
| Especificação | Valor |
|---|---|
| Autonomia | 1.200 km |
| Carregamento | 700 kW (600 km em 10 min) |
| Potência | 644 cv (480 kW) |
| Densidade de energia da bateria | 350 Wh/kg |
| Arquitetura elétrica | 800V |
| Comprimento | ~4 metros |
| Aceleração (0-100 km/h) | 3,8 segundos |
Segundo especialistas, essa tecnologia antecipa em quase uma década o que se esperava para 2035, indicando que veículos elétricos com mais de 1.000 km de autonomia e recarga em minutos podem se tornar padrão antes do previsto.
Apesar do impacto, a GM ainda não divulgou datas ou planos de produção em massa para o modelo. O conceito, entretanto, reforça a estratégia da marca para recuperar mercado na China, onde as vendas da Buick — marca do grupo — despencaram de 650 mil para cerca de 60 mil unidades anuais nos últimos anos.
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