O Brasil amanheceu em estado de choque. Na véspera do tarifácio de Donald Trump — que impõe 50% de imposto sobre exportações nacionais — Jair Bolsonaro foi colocado em prisão domiciliar por ordem de Alexandre de Moraes. O ato incendiou o cenário político, acirrou o embate entre direita e esquerda e provocou reação imediata dos EUA, que ameaçam novas sanções. O Planalto corre contra o tempo para evitar um colapso econômico, enquanto o Congresso já se movimenta com pedidos de anistia e impeachment.
A detenção de Bolsonaro, que era esperada apenas para o fim do julgamento da tentativa de golpe em setembro, foi antecipada e coincidiu com a iminência das novas tarifas americanas. O resultado foi um ambiente político explosivo e instabilidade nos mercados.
Donald Trump, que sinalizou abertura para negociar com Lula dias atrás, agora ameaça endurecer ainda mais as medidas. A tarifa de 50% já preocupa setores como pescado, frutas, café e carne, com risco direto para milhares de empregos e investimentos.
No Brasil, o governo tenta responder: a Camex aprovou consulta à OMC e Fernando Haddad cogita parcerias em minerais críticos e transição energética para reverter o cenário. Enquanto isso, manifestações crescem nas ruas e o Congresso se prepara para uma pauta dominada pela crise política.
Economistas alertam que, se não houver recuo americano, o impacto nas exportações pode levar a uma retração econômica significativa até o fim de 2025.
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