Março foi um mês de destaque para o fundo JURO11, gerido pela Esparta, que atua no segmento de infraestrutura. Com uma estratégia robusta, o fundo adicionou seis novos emissores ao portfólio e manteve um rendimento expressivo de 12,3% nos últimos 12 meses, atraindo cada vez mais investidores.
O patrimônio líquido do fundo já supera R$ 1 bilhão, com mais de 87.500 cotistas, indicando uma crescente confiança dos investidores na gestão e nas perspectivas do mercado de infraestrutura.
Características principais do fundo em março
O JURO11 encerrou o mês negociado a R$ 96,80 por cota, oferecendo uma rentabilidade média líquida de IPCA + 9,4%. Com um carrego da carteira em IPCA + 9,5% e spread de crédito de 1,1%, o fundo mantém uma posição competitiva em relação ao mercado.
Além disso, com duração da carteira ajustada para 3 anos, devido à utilização estratégica do hedge parcial, o fundo busca alinhar sua exposição às expectativas futuras da taxa de juros no Brasil.
Novos emissores adicionados ao portfólio
Em março, o fundo expandiu suas operações com seis novos emissores, diversificando ainda mais seu portfólio:
- Realme: Debênture no setor de transmissão de energia, rating AAA, com spread de crédito de 1% e duração de 9,7 anos.
- CEE: Setor de geração de energia, rating AA, spread de crédito de 1,3%, com duração de 6,8 anos.
- PAX Aeroportos: Setor aeroportuário, rating AA-, spread de crédito de 1,8%, duração de 7,6 anos.
- EPR Vias do Café: Setor rodoviário, sem rating, spread de 0,8%, duração de 8,3 anos.
- PRS Aeroportos: Setor aeroportuário, rating AA, spread de crédito de 0,9%, duração de 7,7 anos.
- UTE Bromélia: Setor de geração de energia, sem rating, spread de crédito de 2,3%, duração de 4,8 anos.
Esses novos ativos reforçam a diversificação setorial e aumentam a resiliência da carteira frente a oscilações econômicas.
Impactos da estratégia de hedge parcial
Durante o mês de março, o fundo reduziu temporariamente sua estratégia de hedge, o que aumentou a duração para 3 anos, em linha com o índice IMA-B5. Essa estratégia foi adotada pela gestão em resposta à expectativa de queda na curva de juros.
Essa medida já gerou um impacto positivo de 0,3% na rentabilidade do mês, mostrando como uma gestão ativa e atenta às mudanças do cenário econômico pode beneficiar diretamente os investidores.
Distribuição de dividendos atraente
No dia 28 de março, o fundo anunciou a distribuição de R$ 1,00 por cota. Após este pagamento, o JURO11 mantém uma reserva acumulada de R$ 0,66 por cota, com perspectiva de manter essa distribuição mensal até o final do primeiro semestre.
A gestão alerta, porém, que futuras distribuições dependerão do cenário macroeconômico, especialmente as condições fiscais e a curva de juros do país.
Comparativo com índices de mercado
Nos últimos 12 meses, o desempenho do JURO11 foi notável:
- JURO11: retorno total de 12,3%
- CDI: 11,3%
- IMA-B5: 7,3%
Desde o lançamento, o fundo acumula uma rentabilidade total de 57,38%, superando significativamente o retorno do IMA-B, que ficou em 35,1%, comprovando sua eficiência na gestão de riscos e oportunidades.
Composição atual da carteira
O fundo atualmente mantém:
- 93% em debêntures incentivadas;
- 4% em caixa;
- 3% em letras financeiras.
A carteira apresenta uma concentração estratégica em ativos com alta qualidade de crédito, sendo predominantemente classificados entre AAA e A-.
Perspectivas futuras
A gestão do JURO11 mantém um olhar cauteloso e estratégico para os próximos meses. As decisões sobre alocações futuras, estratégias de hedge e distribuição de dividendos serão orientadas por análises macroeconômicas detalhadas.
Investidores interessados em acompanhar ou investir no fundo devem considerar as perspectivas positivas, mas também monitorar os desafios econômicos que podem impactar o setor.
O post Como o JURO11 conseguiu dividendos de 12,3% e superou o CDI em março apareceu primeiro em O Petróleo.