MXRF11 ou KNSC11: qual fundo imobiliário paga mais e vale a pena em 2025?

Entre o fundo mais popular da bolsa e uma das promessas mais consistentes do mercado, surge uma dúvida comum entre investidores: vale mais a pena investir no gigante MXRF11 ou confiar no potencial de crescimento do KNSC11? Ambos são FIIs de papel com dividendos elevados, alta liquidez e histórico consistente, mas algumas diferenças importantes podem influenciar a sua escolha.

Neste conteúdo, vamos mergulhar nos detalhes técnicos e estratégicos de cada fundo, desde cotação até a qualidade da gestora. A análise é objetiva e comparativa para te ajudar a decidir com mais segurança.

Cotações e Dividendos: acessibilidade com boa rentabilidade

O MXRF11 apresenta uma cotação acessível de R$ 9,30, com dividend yield anual acima de 12%, o que se traduz em quase 1% ao mês isento de IR, um dos principais atrativos do fundo. Seu P/VP está em 1,00, sinalizando que o fundo está sendo negociado próximo ao seu valor patrimonial por cota, estimado em R$ 9,27.

Já o KNSC11 está cotado a R$ 8,68, também com yield de aproximadamente 12,3% ao ano. O preço é ainda mais baixo, o que pode atrair investidores iniciantes. Seu P/VP também está justo, sugerindo que o fundo está em linha com o valor real dos ativos que possui.

Tamanho, liquidez e número de cotistas

O MXRF11 é o maior fundo imobiliário da bolsa, com mais de 4 bilhões em patrimônio e liquidez diária acima de R$ 10 milhões, além de contar com 1,2 milhão de cotistas. Por ser tão popular, o fundo costuma ser negociado acima do valor patrimonial, dificultando compras com desconto.

O KNSC11, por outro lado, é mais enxuto: quase R$ 2 bilhões em patrimônio e cerca de 200 mil cotistas, com liquidez de aproximadamente R$ 5 milhões/dia. Isso o torna uma opção mais estável para quem busca menor volatilidade em relação à base de investidores.

Quem está por trás dos fundos: XP vs Kinea

A gestora XP comanda o MXRF11 e tem um histórico respeitável, mas também registra críticas em relação à condução de outros fundos. Já o KNSC11 é gerido pela Kinea, considerada por muitos analistas como uma das melhores gestoras de FIIs do Brasil. Essa diferença no comando pode pesar bastante na decisão do investidor mais criterioso.

Diversificação e perfil da carteira: CRIs e indexadores

Ambos os fundos são compostos majoritariamente por CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), como é típico em fundos de papel. O MXRF11 conta com 91 CRIs e o KNSC11 com 90, o que garante boa diversificação e diluição de risco de inadimplência.

Na composição dos indexadores, há uma diferença clara:

  • MXRF11 está mais exposto ao IPCA, o que o torna mais sensível à inflação.

  • KNSC11 mantém uma carteira mais híbrida, com cerca de 56% atrelado ao IPCA e 42% ao CDI, o que ajuda a suavizar variações em cenários econômicos adversos.

Concentração e riscos ocultos

A concentração dos CRIs por emissor também é um ponto de atenção. No MXRF11, por exemplo, o grupo Assaí representa mais de 4% do patrimônio líquido, o que exige cuidado ao avaliar os riscos de crédito. No KNSC11, essa distribuição é um pouco mais pulverizada, o que reduz a exposição a um único emissor.

Taxas, histórico e estratégia

O MXRF11 tem taxa de administração de 0,90% ao ano, enquanto o KNSC11 cobra 1,20%. Apesar da taxa mais alta, a Kinea compensa com uma gestão mais ativa e estratégica. O MXRF existe há mais tempo e possui histórico robusto, enquanto o KNSC foi lançado em 2020 e vem ganhando relevância rapidamente.

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