A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças importantes no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), especialmente para quem deseja adquirir imóveis usados. A principal alteração é a ampliação dos percentuais de financiamento nas faixas 3 e 4, revertendo parte das restrições impostas anteriormente e facilitando o acesso à moradia para famílias de rendas mais altas.
Faixa 3: de 50% para 65% no imóvel usado
Antes da atualização, o limite de financiamento de imóveis usados na faixa 3 havia sido reduzido drasticamente para 50%, o que dificultava o acesso ao crédito, pois exigia um valor elevado de entrada. Agora, a Caixa passou a financiar até 65% do valor do imóvel usado para essa faixa, representando um alívio significativo para quem tem renda familiar entre R$ 4.400 e R$ 8.000.
Para imóveis novos, o percentual de financiamento da faixa 3 permanece em até 80%, conforme regras anteriores. A alteração, portanto, impacta somente os imóveis usados, que voltam a ter maior atratividade dentro do programa.
Faixa 4 também teve mudança no imóvel usado
A faixa 4, novidade no programa, abrange famílias com renda de até R$ 12.000. Para imóveis novos, a regra segue inalterada: até 80% do valor pode ser financiado. Já no caso de imóveis usados, a Caixa permitirá financiamento de até 60%, desde que o valor do imóvel esteja dentro do teto permitido pelo programa (atualmente R$ 500 mil).
Essa ampliação representa uma oportunidade importante para famílias de classe média que não se enquadravam nas faixas anteriores e enfrentavam dificuldades em obter crédito com condições acessíveis.
Regras para as faixas 1 e 2 permanecem
As faixas 1 e 2, que atendem famílias de baixa renda, continuam com financiamento de até 80% tanto para imóveis novos quanto usados. Essas faixas são as mais populares dentro do Minha Casa Minha Vida e representam a base do programa habitacional.
Resumo dos novos percentuais para imóveis usados:
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Faixa 1 e 2: até 80%
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Faixa 3: até 65% (antes 50%)
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Faixa 4: até 60%
Já para imóveis novos, o percentual permanece em até 80% para todas as faixas.
De onde vêm os recursos?
As alterações foram possíveis graças à diversificação das fontes de financiamento do programa. Inicialmente, os recursos vinham majoritariamente do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Agora, a Caixa passou a incluir valores de outras reservas, como verbas do pré-sal e fundos que estavam parados dentro do banco, o que ampliou a capacidade de liberação de crédito habitacional.
Essa injeção de recursos está sendo usada, entre outras finalidades, para reaquecer a construção civil e facilitar o acesso à moradia digna em todo o país.
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Impacto para o mercado e para o consumidor
A flexibilização dos percentuais de financiamento para imóveis usados deve aumentar a procura por este tipo de unidade habitacional, que costuma ser mais acessível e já está pronta para morar. A mudança também pode impulsionar o mercado secundário de imóveis, fomentando a liquidez e movimentando a economia em um momento ainda desafiador para o setor imobiliário.
Para o consumidor, representa uma oportunidade de comprar com menos entrada, facilitando o acesso à casa própria e reduzindo a necessidade de longos períodos de poupança.
As mudanças implementadas pela Caixa no financiamento de imóveis usados dentro do Minha Casa Minha Vida são uma resposta direta às críticas que surgiram após o corte brusco do percentual na faixa 3. Com a retomada parcial da capacidade de financiamento e a abertura para novas fontes de recursos, o programa volta a se tornar atrativo para um número maior de famílias.
Quem pretende adquirir um imóvel nos próximos meses deve ficar atento às novas condições por faixa de renda, às simulações atualizadas e às consultorias gratuitas oferecidas por empresas especializadas. Afinal, a realização do sonho da casa própria pode estar mais próxima do que nunca.
O post Caixa eleva percentual de financiamento de imóveis usados no MCMV: veja o que mudou apareceu primeiro em O Petróleo.