Aumento do IOF pode elevar custo do crédito em até 40%, alerta FEBRABAN

A recente proposta de aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no Brasil gerou preocupações no setor financeiro, com a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos) alertando sobre o impacto no custo do crédito. A estimativa é que o custo efetivo total das operações de crédito pode subir entre 14,5% a 40%, especialmente afetando micro, pequenas e médias empresas.

A Federação alerta que o aumento no IOF pode resultar em uma elevação significativa nas taxas de juros, tornando o crédito ainda mais inacessível para empresas menores, que já enfrentam desafios financeiros. O impacto é mais crítico para aquelas que operam com prazos de curto a médio prazo, como as que buscam financiamento para manter o fluxo de caixa.

Detalhes do impacto nas operações de crédito

O impacto do aumento do IOF pode variar dependendo do tipo e prazo da operação. Para operações de curto prazo, a previsão é de um aumento de 3% a 8% no custo efetivo total, resultando em uma elevação considerável nas taxas de juros. Isso representa um aumento de até 40% no custo do crédito para as empresas de menor porte, que são mais sensíveis às variações nas taxas de juros.

Repercussões para o setor empresarial

O setor de micro, pequenas e médias empresas é o mais vulnerável a esse aumento, uma vez que essas empresas dependem fortemente do crédito para suas operações diárias. O aumento no IOF pode restringir o acesso ao financiamento, dificultando o crescimento e a sustentabilidade das empresas em um momento de instabilidade econômica.

A mudança no imposto pode ter um impacto direto na geração de empregos e na recuperação econômica, já que as micro e pequenas empresas são responsáveis por uma parte significativa da força de trabalho no Brasil. A pressão do setor financeiro e de empresas de pequeno porte deve continuar crescendo, em busca de um possível recuo nas mudanças propostas no IOF.

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