JSRE11: oportunidade de investimento e atualizações importantes para o fundo de lajes

O fundo imobiliário JSRE11 tem se mostrado uma oportunidade interessante para os investidores nos últimos meses, com a cotação das cotas passando de R$ 50 para um valor mais estável, próximo dos R$ 60 a R$ 65. Essa recuperação, após um mínimo histórico, vem acompanhada de uma série de movimentos que apontam para uma maior estabilidade e até mesmo um possível aumento nos dividendos pagos aos cotistas.

Aumento nos dividendos do JSRE11: potencial para 50 ou 52 centavos

O fundo, que tem distribuído dividendos de 48 centavos por cota, pode ter espaço para aumentar esse valor. Com uma boa reserva de caixa e uma sólida capacidade de geração de receita, JSRE11 possui gordura suficiente para pagar até 52 centavos por cota, caso deseje aumentar a distribuição. Essa estabilidade nos dividendos é vista como um ponto positivo, considerando o potencial de valorização do fundo.

Movimentações recentes no imóvel Rocha Verá

Um dos destaques recentes do JSRE11 foi a ocupação de uma área de 420 m² no edifício Rocha Verá, localizado em uma das regiões mais estratégicas da cidade. A área, que estava vaga após a saída da Power China, foi rapidamente ocupada por um novo inquilino, destacando a força do imóvel e a capacidade do fundo em absorver inquilinos rapidamente, o que contribui para a redução da vacância.

A vacância no Rocha Verá está atualmente em 5,4%, uma marca que demonstra a saúde do portfólio do fundo, já que ele tem conseguido garantir ocupação nos seus imóveis, mesmo em momentos de mudanças nos inquilinos.

Regulamento do fundo: decisão da CVM impacta a gestão

Um dos pontos mais comentados recentemente foi a decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em relação a uma cláusula no regulamento do JSRE11, que permitia que a gestão do fundo fosse indenizada caso fosse destituída sem justa causa. A CVM agiu rapidamente e declarou que essa cláusula era inválida, garantindo que o poder de decisão sobre a gestão do fundo permanecesse nas mãos dos cotistas.

Essa intervenção é vista como positiva, pois preserva os direitos dos investidores e assegura maior transparência e controle por parte dos cotistas.

Perspectivas para o segundo semestre de 2025

Com 89.000 cotistas e uma liquidez de quase R$ 2 milhões, JSRE11 está em um momento de estabilidade. O fundo possui um patrimônio de R$ 2 bilhões, com imóveis localizados em locais estratégicos como o Tower Bridge e o Rocha Verá. A expectativa para o segundo semestre é que os reajustes de contratos e a renovação de locações tragam uma receita ainda maior para o fundo, com projeções de aumentos de 28% nos valores de locação, especialmente nos contratos atrelados ao IPCA.

A gestão do fundo também tem lidado com uma alavancagem controlada, com dívidas representando apenas 6% do valor total do fundo, o que garante segurança para os cotistas. Além disso, com contratos revisados, a expectativa é de uma maior estabilidade no fluxo de caixa e no pagamento de dividendos.

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