Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por International Poll (@international_poll)Em seu relato, a moça revelou que o procedimento foi feito por três mulheres, que utilizaram uma lâmina sem anestesia. “Eu gritava de dor. Não havia conforto, apenas sangue e um silêncio ensurdecedor. Pedi para que parassem, mas me mandaram ficar quieta, ser forte e orgulhosa. Minha infância acabou naquele dia”, disse ela.A moça ainda contou que passou dias presa em um quarto escuro com as pernas amarradas, para agilizar a cicatrização. Ela ainda revelou que sofreu dores físicas e psicológicas naquele dia, que nunca foi esquecido.
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“Minha história é a história de milhões de meninas que foram silenciadas e tiveram sua infância roubada”, concluiu ela, revelando que criou uma fundação para ajudar estas meninas que sofreram o mesmo.Sua organização atua na promoção de educação e alternativas culturais para o fim da mutilação genital feminina, buscando conscientizar comunidades sobre os perigos da prática e a importância de preservar os direitos das jovens garotas.