MXRF11 capta R$ 1 bi; Vale prioriza recompra e Citi eleva Bradesco a “compra”

O FII Maxi Renda (MXRF11) convocou cotistas para votar até 12 de junho a 11ª emissão de cotas, que pode levantar até R$ 1 bilhão em 12 meses e ampliar a carteira de CRIs.

Vale escolhe recompra de ações para 2025

Em reunião com analistas, a Vale (VALE3) indicou que usará o caixa excedente para recomprar ações, adiando dividendos extraordinários. A decisão decorre do que a administração chama de “preço deprimido” dos papéis.

Citi eleva Bradesco a “compra” e mira R$ 19,50

O Citi revisou a recomendação de Bradesco (BBDC4) de neutra para compra, projetando ROE de 16 %–17 % até 2027 e upside superior a 20 %.

Petrobras evita greve com ajuste no teletrabalho

A Petrobras apresentou nova proposta que aumentou de dois para três os dias presenciais, manteve exceções para gestantes e pais de bebês e suspendeu a greve convocada pelos petroleiros, sem impacto na produção.

WEG e Petrobras acumulam quedas de dois dígitos

Apesar do Ibovespa em alta no ano, WEG (WEG3) recua cerca de 16 % diante do risco de desaceleração nos EUA, enquanto Petrobras sente o efeito da queda do Brent e das incertezas regulatórias, acumulando queda superior a 13 %.

Panorama para o investidor

• Renda passiva: a emissão do MXRF11 visa reforçar dividendos, que já rendem perto de 12 % a.a.

• Valuation atrativo: recompras da Vale podem enxugar free float e sustentar upside de longo prazo.

• Bancos em recuperação: melhora de ROE e disciplina de custos embasam otimismo com Bradesco.

• Commodities voláteis: preços do petróleo e minérios seguem ditando oscilação de Petrobras e Vale.

• Indústria exportadora: WEG depende da demanda externa e do rumo da guerra comercial.

O movimento simultâneo de captação nos FIIs, recompra em blue chips e upgrades de bancos sinaliza um mercado seletivo em 2025: busca-se valor em ativos descontados enquanto se evita exposição a riscos externos. Para o investidor, diversificação e foco no longo prazo permanecem estratégias-chave.