Prevendo investimentos e 40 radares, PBH assume gestão do Anel Rodoviário

A administração do Anel Rodoviário foi transferida oficialmente para a Prefeitura de BH, na manhã desta terça-feira (3). A mudança foi feita durante cerimônia com a participação do prefeito Álvaro Damião (União Brasil) e representantes do governo federal. Dentre eles, os ministros Renan Filho, Alexandre Silveira e Macaé Evaristos, além do diretor do Dnit, Fabrício Galvão.

Dentre as novidades do chamado Novo Anel Rodoviário, estão previstos investimentos em infraestrutura, restauração, manutenção e instalação de câmeras de monitoramento e radares.

As regionais Barreiro, PampuIha e Leste/Nordeste da BHTrans farão a operação viária. No rol de responsabilidades estão: remoção do veículo, desobstrução da via, e informações aos usuários.

A BHTrans e da Guarda Civil Municipal estão treinando 60 agentes com aulas teóricas e práticas ministradas pela Concessionária EPR.

Dois reboques pesados, um deles com munck, estarão disponíveis 16 horas por dia. Segundo a prefeitura, há possibilidade de acionamento extraordinário.

A prefeitura ainda avalia estender o contrato dos caminhões da área de escape no restante do Anel.

Inicialmente, a prefeitura assume o trecho entre o bairro Olhos d’água, na região Oeste de BH, e a avenida Cristiano Machado.

Os 4,1 km restantes, trecho da BR-381 entre BH e Caeté, seguirá sob administração do Dnit até a conclusão de melhorias. A expectativa é que o trabalho seja concluído entre três e quatro anos, quando ocorrerá a municipalização.

O projeto já aprovado prevê a duplicação dos viadutos sobre a Via Expressa e avenida Amazonas, com R$ 63 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal.

Como acionar emergência

Usuários da via deverão acionar socorro pelo telefone 156 ou via COP- BH, com o envio de agentes da BHTrans ou Guarda Civil Municipal.

O COP tem 10 pontos com câmeras de monitoramento. Até setembro outros 14 devem ser preparados, com 42 câmeras.

A prefeitura espera limitar a velocidade em todo Anel a 70 km por hora. Outra proposta é ter radares em 40 pontos da via.

Histórico

O objetivo da municipalização é garantir mais velocidade nas intervenções na via e, assim, tentar-se minimizar os acidentes.

Segundo a prefeitura, somente entre janeiro e abril deste ano, o Anel teve 1.474 acidentes, uma média de 12,2 por dia. Neles, houve registro de 206 feridos, sendo 23 em estado grave, e cinco mortes.

O Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo foi construído no início da década de 1960 com o objetivo de retirar o fluxo de veículos de carga da região central da cidade. Ele foi estruturado para estar em uma área mais externa do município, mas com o passar dos anos, acabou sendo abraçado por bairros densamente populosos e, praticamente, se tornou uma grande avenida. Cerca de 130 mil veículos pela por lá todos os dias, segundo dados da prefeitura.

A pista tem 26,2 quilômetros de extensão. Ela começa no entroncamento das rodovias BR-262 e BR-381, na altura dos bairros Goiânia e Nazaré, na região Nordeste, e termina no encontro das rodovias BR-040 e BR-356, no bairro Olhos d’Água, na região Oeste.

O Anel cruza importantes vias, como as avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Carlos Luz, Pedro II, Amazonas e Via Expressa.

Quando a transferência for concluída, a PBH ficará responsável pela gestão dos 26,2 quilômetros.

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