Mãe dá à luz sem saber que estava grávida em UPA de Salvador

Na madrugada desta segunda-feira, 9, um acontecimento inesperado foi sediado na a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brotas, em Salvador, pela terceira vez em sua história, uma mãe deu à luz sem saber que estava grávida.A mãe, Iria Nilza Soares Nascimento, de 28 anos, chegou ao local sem saber que estava grávida e deu à luz a uma menina, que se chamará Vitória. Ela é solteira e foi à UPA por volta das 4 horas alegando fortes dores abdominais.Médica notou a gravidez Ela foi classificada como uma paciente de classe amarela, ou seja, de média prioridade, sendo atendida pela Dra. Lise Oliveira, que imediatamente percebeu que os sintomas não correspondiam a uma dor abdominal comum.“Ela gritava de dor e apresentava um padrão incompatível com cólicas habituais. Em poucos minutos, identifiquei sinais de trabalho de parto já avançado”, relatou a médica.Diante da situação emergencial, a doutora conduziu o parto com apoio da equipe presente na UPA. E, às 5 horas e 3 minutos, Vitória nasceu. A assistência neonatal foi realizada pelos médicos pediatras Dra. Luana Mascarenhas Couto e Dr. João Henrique Fonseca do Nascimento, que prestaram os primeiros cuidados.

Mãe, Iria Nilza Soares Nascimento e sua filha, Vitória, junto de uma das doutoras

|  Foto: Divulgação

“Esse foi o meu terceiro parto na UPA de Brotas, e todos tiveram desfechos positivos. Histórias como essa só são possíveis graças ao trabalho em equipe , médicos da pediatria e clínica médica, enfermeiras, técnicas de enfermagem, equipe de laboratório e todos os colaboradores da unidade”, destacou a Dra. Luana Mascarenhas.Fé e medicina andando juntasMuito emocionada, a doutora Lise, que coordenou o parto, disse que teve um momento de fé com a paciente antes do procedimento. “Antes do parto, perguntei à paciente se ela acreditava em Deus. Oramos juntas e pedimos para que tudo ocorresse bem. E assim foi. A criança nasceu saudável e o parto foi tranquilo, sem complicações.”Além disso, a médica comentou sobre a complicação do caso, além de mostrar a importância da escuta clínica e do cuidado humanizado.“Mesmo com recursos limitados, conseguimos agir com agilidade e sensibilidade. Cada minuto fez diferença. Foi um trabalho de conexão com a paciente e com toda a equipe. Vitória chegou em meio ao caos, mas nasceu em paz. Isso não tem preço”, concluiu Dra. Lise.Após o nascimento, tanto a mãe quanto a filha foram encaminhadas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, SAMU, ao Instituto de Perinatologia da Bahia (IPERBA), onde permanecem sob cuidados médicos e passam bem.

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