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Nos comentários, usuários acusaram o religioso de incoerência entre o discurso e suas ações. “E o gerente que foi demitido? Por tua causa, porque tu foi defender teu macho”, escreveu um internauta. Outro afirmou: “Disse o padre avarento, que colocou na fogueira um funcionário de mercado local, por conta do preço de doce de leite.” Já um terceiro declarou: “Fariseu! Prega uma coisa e pratica outra! Minha admiração foi pelo ralo!”Entenda o casoEm maio deste ano, Padre Fábio relatou ter sido mal atendido em uma cafeteria de Joinville ao questionar a diferença entre o preço exibido na prateleira e o valor cobrado no caixa. Segundo ele, a postura do gerente foi “grosseira”.“Não teria nenhum problema em pagar o preço mais caro. Acho que ele merecia uma outra chance, caso não tivesse um histórico de reclamações”, afirmou o padre, destacando que não solicitou a demissão do funcionário. “A única hora que ele se dirigiu a nós foi quando falou alto: ‘O preço é esse, se não quiser levar, não leva. Não posso mudar no meu sistema’.”O episódio repercutiu na internet, e Jair José Aguiar da Rosa acabou sendo desligado da empresa.RepercussõesEm entrevista ao portal Metrópoles, Jair afirmou ter ficado “em estado de choque” com a situação. “Eu era um simples trabalhador, agora sou a notícia de um país todo. A Havanna Joinville e a Havanna Brasil simplesmente jogaram toda a culpa em cima de mim para proteger o nome da marca.”O ex-gerente também relatou dificuldades para conseguir um novo emprego. “Quero arrumar um trabalho novamente, pois tenho medo de não conseguir mais entrar no mercado. Meu nome está em todos os lugares”, disse ele.Além disso, contou que sofreu ataques nas ruas e que sua família também foi afetada. “Minha imagem foi atacada, minha história deturpada e meu nome jogado ao julgamento da internet sem que eu tivesse a chance de falar.”