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“Estamos à disposição de todos. Não só dos produtores rurais, mas da população como um todo. O acesso aqui é viabilizado da melhor maneira possível. Estamos aqui na comarca todos os dias e estamos sempre dispostos a atender quem nos procura”, acrescentou a magistrada.MorosidadeQuestionado sobre as acusações de que o Judiciário seria moroso para resolver os conflitos fundiários — tão marcantes do oeste baiano — que chegam à Justiça, o desembargador Roberto Frank justificou que há uma sobrecarga do sistema.“O Judiciário brasileiro tem, em tramitação em suas unidades judiciais, mais de 84 milhões de processos. Algo deve estar errado. No entanto, o Poder Judiciário, dentro da sua estrutura material e humana, tenta efetivamente dar a sua contribuição, se reinventando como poder de Estado, tentando dar a resposta ao jurisdicionado o mais rápido possível”, afirmou o desembargador.Roberto Frank também sinalizou a importância do Judiciário não atropelar seus próprios processos, que são fundamentais para que a Justiça seja aplicada da maneira correta, de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro.“Todo processo que ingressa no Judiciário tem um procedimento específico, que é estabelecido por lei. Ou seja: a parte tem direito a requerer uma perícia ou a impugnar determinado documento. E tudo isso leva um tempo. Infelizmente, o tempo da Justiça não é o tempo da vida. Com isso, aparenta que o Judiciário é moroso. Mas o Judiciário não pode optar por escolher tão somente pelas demandas do campo ou que envolvam saúde, que são tão urgentes e tão importantes quanto”, concluiu Frank.