Mota confirma candidatura e descarta ser CEO da SAF do Vitória

O presidente do Vitória, Fábio Mota, confirmou que será candidato à reeleição no pleito que acontecerá no fim de 2025. Em entrevista ao site ge, o dirigente garantiu que quer dar continuidade ao projeto que lidera desde 2021, mas fez questão de afastar qualquer possibilidade de assumir o cargo de CEO caso o clube se transforme em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).”Sou candidato a presidente do clube. E digo logo de antemão que não vou ser CEO de SAF. Estão dizendo que vou criar SAF no Vitória para me perpetuar no poder. Estou no Vitória pelo amor. Serei candidato. Não vislumbrei candidato que vai dar sequência ao nosso projeto. Serei candidato da Associação. Se, durante isso, o Vitória virar SAF, vai ter um CEO, que não serei eu. Não posso entregar o Vitória a qualquer um”, afirmou Mota.O dirigente assumiu o Vitória de forma interina em outubro de 2021, após o afastamento de Paulo Carneiro, e foi efetivado no cargo em maio de 2022. Posteriormente, venceu a eleição em setembro daquele ano. Antes de ser presidente, também comandou o Conselho Deliberativo do clube.Durante sua gestão, o Rubro-Negro baiano enfrentou dificuldades administrativas e esportivas, mas conquistou feitos expressivos. Foram dois acessos consecutivos, o título inédito da Série B do Campeonato Brasileiro em 2023, além do fim de um jejum de sete anos sem conquistar o Campeonato Baiano, em 2024.Fábio Mota também falou abertamente sobre o processo de SAF. Ele se diz favorável, desde que apareça um investidor que atenda aos interesses do clube, mas reforça que, caso isso aconteça, não estará na gestão executiva do futuro modelo empresarial. Na oportunidade, ele falou sobre o Movimento Vitória SAF e afirmou não ser contra a inciativa, exceto se tiver cunho político envolvido.”Não pode ter oportunismo político. Porque às vezes, o movimento pode mais atrapalhar do que ajudar. Por exemplo, nós estamos conversando com alguns grupos. Depois de tanto barulho, tanta especulação, tanta coisa sendo falada, começa todo mundo a se afastar. Porque uma negociação de SAF não se faz em rádio, em página de internet, nem em televisão. Uma negociação de SAF se faz debatendo, discutindo valuation, direito de superfície, divisão de base e governança. Não é desse jeito, no grito”, disse.”Eu não tenho nada contra o movimento. Recebi o movimento lá no meu gabinete, conversei com as pessoas que fazem parte dele, não tenho nada contra nenhuma dessas pessoas, pelo menos as que me procuraram. Pelo contrário. Abri as portas, escancarei as portas. E o Vitória está aí. Se o movimento tiver um grande investidor, pode trazer. Nós vamos receber, vamos sentar e vamos dar todo o crédito ao movimento”, finalizou.
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