O homem de 50 anos que confessou ter pintado um macaco com tinta spray azul em Santa Juliana, no Triângulo Mineiro, já havia sido denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por outro crime de maus-tratos a animais, ocorrido em 2022, que resultou na morte de um cachorro.
A denúncia, oferecida pelo MPMG em agosto de 2024, refere-se a um incidente em uma fazenda na cidade de Nova Ponte, na Zona da Mata mineira.
Segundo a promotoria, a investigação apontou que, após alguns cães supostamente invadirem sua propriedade e matarem galinhas, o homem teria usado uma alavanca de metal de aproximadamente um metro e meio para golpear dois dos cachorros.
Um dos animais morreu em decorrência das agressões. Na época do ocorrido, em 2022, o homem chegou a ser preso em flagrante. A Justiça ainda não recebeu formalmente o processo, portanto ele ainda não é considerado réu neste caso.
Em sua defesa na ocasião, o homem alegou que agiu para proteger suas galinhas e em legítima defesa, afirmando que um dos cães o atacou enquanto tentava afugentar a matilha. Ele negou ter usado arma de fogo, como suspeitava o dono dos cães, e disse ter utilizado apenas a alavanca de ferro.
Macaco Pintado
O histórico veio à tona após o recente caso do macaco, que ganhou repercussão nacional. No último domingo (22), o mesmo homem gravou um vídeo pintando um macaco com tinta spray azul enquanto o animal estava preso em uma gaiola. A Polícia Civil iniciou uma investigação e, em depoimento, o suspeito confessou o ato, alegando que o fez por vingança, pois o macaco teria destruído objetos em sua casa.
Ele foi liberado após prestar depoimento, mas responderá criminalmente pela Lei de Crimes Ambientais. A Polícia Militar de Meio Ambiente também o autuou com uma multa de R$ 17.699,20. O macaco pintado conseguiu fugir logo após o ocorrido e, até o momento, não foi localizado, apesar das buscas contínuas das autoridades na região.
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