O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), afirmou nesta sexta-feira (27), durante coletiva de imprensa, que vai judicializar a greve dos professores. A categoria decidiu pela continuidade da paralisação em assembleia realizada na tarde dessa quinta-feira (26).
Damião disse que a prefeitura fez 34 reuniões com o sindicato para tentar chegar a um acordo, mas que nenhum foi aceito. “Todas as categorias, sem exceção, aceitaram as propostas sem nenhum problema. Não podemos fazer o que eles querem, temos que ter responsabilidade”, afirmou.
Ainda segundo o prefeito, os professores em greve não vão receber pelos dias que não trabalharam. “Vamos passar a folha de ponto para todos os professores e eles vão perceber que estarão cortados. A justiça não me permite pagar salário para uma pessoa que não está trabalhando”, disse.
Damião explicou que as propostas oferecidas estão dentro da capacidade do que a prefeitura pode pagar e relembra que o reajuste de 2,4% é referente a apenas os meses de janeiro a abril. “A partir de maio, juntando com o próximo ano, faremos a recomposição anual. Ano passado fizemos o reajuste da inflação com ganho real. Neste, o que propomos está acima da inflação, os ganhos foram de 1,5, e estamos oferecendo 2,4 só por esses quatro meses”.
Greve por reajuste
A greve dos professores foi aprovada no último dia 5 de junho. Os profissionais rejeitam a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Executivo Municipal, que ofereceu um aumento de 2,49% aos educadores. O índice, segundo o sindicato, está abaixo do reajuste do Piso Nacional do Magistério para 2025, fixado em 6,27%.
O BHAZ entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind Rede-BH) e aguarda um posicionamento oficial sobre a nova medida anunciada pela PBH.
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