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Durante as diligências desta quarta, foram apreendidos veículos de luxo, relógios, dinheiro em espécie, celulares e notebooks. A Justiça também determinou o sequestro de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, o que totaliza um bloqueio de aproximadamente R$ 680 milhões em bens e valores.Em entrevista ao Portal A TARDE, o subsecretário da Segurança Pública do Estado da Bahia, Marcel de Oliveira, reforçou o caráter técnico da operação e detalhou as etapas do trabalho investigativo:”Então, a Polícia Civil, junto ao Banco Central, vai identificar agora quanto efetivamente foi localizado nas contas que tiveram o seu bloqueio determinado pelo Poder Judiciário. E os policiais foram… Temos aí já seis policiais presos, com apoio da Corregedoria da Polícia Militar, mas ainda há policiais a serem localizados.”Segundo o subsecretário, a operação segue em andamento e os números ainda podem ser atualizados:”Esse número exato a gente não passa, porque cabe à investigação evoluir. Quando tivermos os dados concretos já, com todos os seus presos localizados, mandados de busca cumpridos, a gente faz o apanhado final da fase 2 da operação ‘Falsas Promessas’.”
Subsecretário da Segurança Pública do Estado da Bahia, Marcel de Oliveira
| Foto: Bernardo Rego / Ag. A TARDE
Diante de alegações de perseguição política levantadas por defensores de investigados, Marcel de Oliveira foi categórico:”Tem até agora seis policiais presos. Sobre a alegação de que houve alguma perseguição política, a gente repudia com veemência. O trabalho da Polícia Civil é técnico.””Ele é lastreado em informações, ele é lastreado em provas, em evidências — tanto de cunho testemunhal, quanto científicas, periciais, provas que você consegue trazer a partir de documentação, a partir de quebra de sigilos fiscais, sigilos financeiros, telemáticos. Então, isso faz parte da tese de defesa de cada um.””Mas a gente pode corroborar que a Polícia Civil trabalha em cima de fatos — do que ela consegue construir e comprovar ali dentro do caderno investigativo. Apresenta ao Ministério Público, o convence, porque, para você ter uma operação como essa, o Ministério Público foi convencido, assim como o Poder Judiciário — senão, não teríamos os mandados expedidos.”