Senador ainda disse que presidente americano está “atentando” contra a liberdade, o comércio exterior e a diplomacia.
O senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), afirmou nesta terça-feira (15) que Donald Trump não deveria “meter o bedelho” na situação que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta com a Justiça brasileira.
“Não aceito que o Trump venha meter o bedelho num caso que é assunto interno nosso”, afirmou Mourão.
A fala aconteceu durante reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal que debateu sobre a tarifa de 50% aplicada pelo presidente americano a produtos brasileiros.
Durante sua fala, Mourão ainda disse que o presidente Trump está “atentando” contra a liberdade, o comércio exterior e a diplomacia que os Estados Unidos historicamente pregou em relação a outros países.
“Desde que o novo presidente tomou posse nos Estados Unidos, ele partiu para uma linha de ação de usar o poder bruto que o país tem. De coerção e dinheiro e abandonou o soft power (poder suave) que os Estados Unidos atua durante muitos anos na sua política externa”, disse.
O posicionamento externado hoje mostra que apesar do apoio ao ex-presidente, a ação do deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), está isolando a família de seus aliados políticos.
Em seguida, o senador defendeu o ex-presidente e chamou de “injustiça” os processos a qual Bolsonaro responde.
“Há uma injustiça sendo praticado, mas compete a nós brasileiros resolvermos isso”, concluiu.
Antes da fala, o ex-vice-presidente se pronunciou numa rede social sobre o pedido de condenação de Jair Bolsonaro pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
“A manifestação do PGR, pedindo a condenação de Jair Bolsonaro e assessores, já era esperada em um processo claramente político e com a única finalidade de tirar o ex-presidente do contexto político nacional”, disse Mourão.
Jogo de perde-perde
Além de Mourão, outra parlamentar que esteve no governo Bolsonaro, senadora Tereza Cristina (PP-MS), chamou a decisão do governo Trump como de “perde-perde”, em que ambas as partes tendem a se prejudicar
“O jogo de perde-perde que serão essas tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros e, se nós, também formos colocar sobre os produtos importamos, que são tão importantes para a economia brasileira”, afirmou.
Cristina, que foi ministra da Agricultura no governo Bolsonaro, e relatora do projeto que cria a possibilidade de uma taxa de reciprocidade, ainda afirmou que o Brasil tem “argumentos” e “credibilidade” para recorrer à situação.
“Nós, agora, como brasileiros, precisamos trabalhar em conjunto, unidos, para que possamos minimizar esses desastres que serão essas tarifas”.
O senador e ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), afirmou nesta terça-feira (15) que Donald Trump não deveria “meter o bedelho” na situação que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta com a Justiça brasileira.
“Não aceito que o Trump venha meter o bedelho num caso que é assunto interno nosso”, afirmou Mourão.
A fala aconteceu durante reunião da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal que debateu sobre a tarifa de 50% aplicada pelo presidente americano a produtos brasileiros.
Durante sua fala, Mourão ainda disse que o presidente Trump está “atentando” contra a liberdade, o comércio exterior e a diplomacia que os Estados Unidos historicamente pregou em relação a outros países.
“Desde que o novo presidente tomou posse nos Estados Unidos, ele partiu para uma linha de ação de usar o poder bruto que o país tem. De coerção e dinheiro e abandonou o soft power (poder suave) que os Estados Unidos atua durante muitos anos na sua política externa”, disse.
O posicionamento externado hoje mostra que apesar do apoio ao ex-presidente, a ação do deputado federal licenciado, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), está isolando a família de seus aliados políticos.
Em seguida, o senador defendeu o ex-presidente e chamou de “injustiça” os processos a qual Bolsonaro responde.
“Há uma injustiça sendo praticado, mas compete a nós brasileiros resolvermos isso”, concluiu.
Antes da fala, o ex-vice-presidente se pronunciou numa rede social sobre o pedido de condenação de Jair Bolsonaro pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
“A manifestação do PGR, pedindo a condenação de Jair Bolsonaro e assessores, já era esperada em um processo claramente político e com a única finalidade de tirar o ex-presidente do contexto político nacional”, disse Mourão.
Jogo de perde-perde
Além de Mourão, outra parlamentar que esteve no governo Bolsonaro, senadora Tereza Cristina (PP-MS), chamou a decisão do governo Trump como de “perde-perde”, em que ambas as partes tendem a se prejudicar
“O jogo de perde-perde que serão essas tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros e, se nós, também formos colocar sobre os produtos importamos, que são tão importantes para a economia brasileira”, afirmou.
Cristina, que foi ministra da Agricultura no governo Bolsonaro, e relatora do projeto que cria a possibilidade de uma taxa de reciprocidade, ainda afirmou que o Brasil tem “argumentos” e “credibilidade” para recorrer à situação.
“Nós, agora, como brasileiros, precisamos trabalhar em conjunto, unidos, para que possamos minimizar esses desastres que serão essas tarifas”.