Homem que matou amigo no Anel em BH tem pena reduzida por agir sob ’emoção’

O instrutor de tiros acusado de matar um amigo no Anel Rodoviário de BH, após os dois brigarem numa churrascaria da capital, foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado. O réu Ruy Gomes da Silva, de 50 anos, e outras seis testemunhas foram ouvidas durante o júri, nessa terça-feira (16), sobre a morte de Cleber Augusto Esteves.

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Segundo o depoimento do autor, ele e Cleber discutiram numa churrascaria do bairro São Bento, na madrugada de 25 de agosto de 2023. Os dois chegaram a se agredir fisicamente e foram obrigados a deixar o local após a confusão. Ruy contou que pediu escolta aos seguranças até o carro dele, porque Cleber o teria ameaçado de morte várias vezes.

De acordo com a versão apresentada, as discussões e perseguições continuaram ao longo de um trajeto de 24 km. Durante esse percurso, o instrutor gravou vídeos, nos quais mostra Cleber, de fato, ameaçando-o de morte. Ainda segundo o réu, Cleber chegou a ameaçar a mãe de Ruy e enviar uma foto de arma para o amigo.

O júri aceitou a tese da defesa, de que Ruy cometeu o crime sob violenta emoção, motivada pelas ameaças feitas por Cleber. Por isso, a pena considerou o que a doutrina chama de homicídio privilegiado, com redução de pena prevista no artigo 121, §1º do Código Penal brasileiro.

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