Kika e Chicão: macacos-aranha do Zoo de Brasília formam casal e podem ajudar a conservar espécie


Novo casal de macacos-aranha se forma no Zoo de Brasília e ajuda na conservação da espécie
O Zoológico de Brasília tem um novo morador: Chicão, um macaco-aranha-de-testa-branca, da espécie Ateles marginatus. E ele veio com uma missão mais do que especial: dividir espaço — e o coração 💗 — com a Kika, da mesma espécie.
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A fêmea Kika foi resgatada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e acolhida no Zoológico de Brasília em 2019.
Já o macho Chicão chegou a Brasília em maio de 2025, transferido do Zoológico de Goiânia. 🐒
A chegada de Chicão faz parte de uma estratégia de manejo para a conservação de espécies ameaçadas.
Classificado como “em perigo” pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o macaco-aranha-de-testa-branca é uma das espécies que mais preocupam os especialistas.
Encontro monitorado 🙊💘🙈
Chicão (à esquerda) e Kika (à direita).
Zoo de Brasília/Divulgação
Depois de dois meses de adaptação conjunta, Kika e Chicão agora formam um casal. A expectativa da equipe técnica é que, além de promover bem-estar para os dois, a convivência possa, no futuro, gerar filhotes, o que contribui para os esforços de preservação da espécie.
Segundo o zoológico, assim que chegou, Chicão passou por um período de quarentena – etapa necessária para garantir que ele não transmitisse nenhuma doença aos demais animais do parque.
Após a liberação da equipe veterinária, foi iniciado o processo de introdução com Kika. A aproximação foi monitorada de perto para evitar brigas ou sinais de rejeição, mas, de acordo com o zoo, os dois “se deram super bem desde o início” e agora vivem em harmonia.
Espécie brasileira é ameaçada
Nativo do Brasil, o macaco-aranha-de-testa-branca é encontrado em regiões do Pará e de Mato Grosso.
A espécie tem a pelagem totalmente negra e leva esse nome porque a face é circundada por pelos brancos. A cauda longa e os braços fortes garantem equilíbrio e agilidade no alto das árvores.
Além de contribuir com a conservação genética da espécie, o casal Kika e Chicão também ajuda a sensibilizar o público sobre a importância da preservação da fauna brasileira.
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