Júlio César da Silva Júnior
Reprodução/TV Globo
A Polícia Militar prendeu nesta terça-feira (22) um suspeito de participar da morte do PM Uillian de Oliveira, de 44 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio. O crime aconteceu em junho.
Júlio César da Silva Júnior, o Juninho, de 25, foi preso em uma ação conjunta das polícias Militar e Civil. Os investigadores não deram detalhes da participação do homem no crime.
De acordo com a polícia, Júlio César tinha um mandado de prisão em aberto por associação com o tráfico de drogas.
Em junho, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prendeu Daniel Ferreira Bernardo, de 26, também suspeito de envolvimento no crime. Ele teria emprestado um dos carros usados no crime.
Uillian foi morto com vários tiros logo após sair do serviço, ainda fardado, quando chegava em casa. A Polícia Civil aponta que o crime foi cometido por traficantes ligados ao Comando Vermelho, em retaliação à atuação do militar em Magé, onde ele atuava.
Imagens de câmeras de segurança registraram dois veículos usados na ação: um Hyundai Creta, que havia sido roubado, e um Volkswagen Gol prata. Após o crime, os carros seguiram rotas diferentes para dificultar o rastreamento (veja o vídeo da execução abaixo).
PM é morto em Guapimirim, na Baixada Fluminense (RJ)
Dono de carro usado no crime
A investigação apontou Daniel como o dono do Gol. De acordo com a polícia, ele teria usado o veículo de forma deliberada na ação criminosa, mesmo sabendo da ligação dos envolvidos com o tráfico armado.
Ainda segundo os investigadores, Daniel teria ajudado a destruir provas após o crime, retirando equipamentos do carro antes de sua suposta queima. Imagens de câmeras mostram o veículo circulando entre Duque de Caxias e Guapimirim antes de sua destruição.
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De acordo com a DHBF, durante o depoimento, Daniel apresentou versões contraditórias, o que reforçou a suspeita de envolvimento direto no crime. Por conta disso, a Polícia Civil pediu que ele fosse preso. A Justiça decretou a prisão temporária de Daniel, que foi cumprida nesta madrugada.
A Polícia Civil classificou o assassinato “como uma execução sumária com forte carga simbólica, representando uma afronta direta ao estado.” A DHBF tenta identificar os executores, incluindo mandantes e facilitadores.
Segundo a Polícia Civil, Gol usado no crime pertence a Daniel Ferreira Bernardo
Reprodução
