Protesto indígena em Capitão Poço bloqueia via
Indígenas da etnia Tembé apreenderam 26 máquinas pesadas usadas na abertura de um ramal entre os municípios de Capitão Poço e Santa Luzia do Pará, no nordeste do estado. A ação contou com a participação de cerca de 300 indígenas, incluindo 14 caciques.
Segundo as lideranças indígenas, a construção da estrada, que corresponde à implantação da PA-253, foi iniciada sem consulta prévia à comunidade indígena e as obras estariam causando impactos ambientais no entorno.
As máquinas foram retidas pelo grupo na terça-feira (22) e, segundo indígenas que seguiam na estrada de chão entre as duas cidades nesta quarta (23), o maquinário só deve ser liberado após o atendimento das reivindicações.
Os indígenas também reivindicam a reforma de escolas na Terra Indígena do Alto Rio Guamá, a contratação de professores e a limpeza de ramais que dão acesso às aldeias da região.
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Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seinfra) informou que a obra da PA-253 segue todos os trâmites legais e ambientais, com licenciamento regular e cumprimento de condicionantes específicas voltadas às comunidades da região.
Segundo o órgão, a obra já ultrapassa 80% de execução e avança dentro do cronograma previsto. A Seinfra também afirmou que as comunidades indígenas foram ouvidas durante o processo e que medidas compensatórias estão sendo executadas conforme estabelecido.
Já a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) informou que vai apurar o caso.
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Confira outras notícias do estado no g1 Pará.
Indígenas da etnia Tembé apreenderam 26 máquinas pesadas usadas na abertura de um ramal entre os municípios de Capitão Poço e Santa Luzia do Pará, no nordeste do estado. A ação contou com a participação de cerca de 300 indígenas, incluindo 14 caciques.
Segundo as lideranças indígenas, a construção da estrada, que corresponde à implantação da PA-253, foi iniciada sem consulta prévia à comunidade indígena e as obras estariam causando impactos ambientais no entorno.
As máquinas foram retidas pelo grupo na terça-feira (22) e, segundo indígenas que seguiam na estrada de chão entre as duas cidades nesta quarta (23), o maquinário só deve ser liberado após o atendimento das reivindicações.
Os indígenas também reivindicam a reforma de escolas na Terra Indígena do Alto Rio Guamá, a contratação de professores e a limpeza de ramais que dão acesso às aldeias da região.
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Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seinfra) informou que a obra da PA-253 segue todos os trâmites legais e ambientais, com licenciamento regular e cumprimento de condicionantes específicas voltadas às comunidades da região.
Segundo o órgão, a obra já ultrapassa 80% de execução e avança dentro do cronograma previsto. A Seinfra também afirmou que as comunidades indígenas foram ouvidas durante o processo e que medidas compensatórias estão sendo executadas conforme estabelecido.
Já a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas) informou que vai apurar o caso.
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