Itens usados na hora do sexo
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A prática BDSM também envolve o uso de diversos objetos para apimentar a relação sexual e dar ainda mais prazer aos envolvidos. Dentre os mais comuns estão cordas, chicotes, vendas e mordaças.“Dentro do universo do BDSM, os acessórios são aliados do prazer, da fantasia e da conexão entre os envolvidos e o bom é que muitos deles não precisam ser caros nem sofisticados. Se a pessoa tiver criatividade, intenção, conhecimento do que de fato desperta prazer e o consentimento dos envolvidos, vai ser muito bom de se explorar e pensar em possibilidades”, afirmou Raquele.
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Ela ainda listou os acessórios mais usados pelos praticantes. “Alguns dos mais comuns são as algemas e cordas usadas para contenção ou imobilização, no caso do bondage, que trazem aquela sensação de entrega, controle e de vulnerabilidade consensual. Já a venda para os olhos cria o mistério, a surpresa e aumenta o prazer”, disse.“Chicotes e palmatórias também são usados para estímulos físicos, como tapas leves ou toques mais intensos, sempre na base do cuidado e da negociação. Mordaças para quem curte silenciar a fala e explorar a entrega de outra forma. Colares e guias são muito usados em dinâmicas de dominação e submissão. Cintos, prendedores, velas, plumas, vibradores. Tudo pode virar um instrumento de prazer quando usado com intenção e respeito”, concluiu.Fim do tabu?Apesar de ser falado com mais frequência na mídia e em produções audiovisuais, o BDSM ainda é um tabu na sociedade. Durante a entrevista, Raquele ressaltou que o prazer sexual precisa ser normalizado e não demonizado.“Tudo que envolve prazer sexual é tabu. A gente vive numa sociedade que foi ensinada a ter medo do prazer, culpa do desejo e vergonha de explorar o próprio corpo. Então, se no que é considerado como sexo tradicional as pessoas ainda têm muitos tabus, imagina quando é algo que quebra essas regras. Vai ser visto com estranhamento e também com preconceito”, explicou.A profissional ainda ressaltou que a prática do BDM vai além da violência. “Muita gente ainda associa BDSM à violência, ao abuso, à perversão, o que é um erro. O BDSM, quando feito de forma consensual, é sobre respeito, cuidado, entrega e liberdade sexual”, afirmou.Apesar do preconceito, ela afirma que vê uma mudança significativa na aceitação do público. “Eu acredito que isso tem mudado, porque cada vez mais pessoas estão se permitindo vivenciar experiências mais livres. Então, quando pinta aquela curiosidade vão buscar informação nas redes sociais. Falar sobre isso, como a gente está fazendo aqui, já é um passo enorme para tirar o BDSM da sombra e trazer pra luz com verdade, consciência e prazer”, encerrou.