Batalha de Pagode Baiano está de volta com inscrições gratuitas

Celebrando o pagode das antigas e os saberes ancestrais da dança, a Batalha de Pagode Baiano está de volta em uma edição gratuita e aberta ao público. O evento será realizado nos dias 22 e 23 de agosto, no Cineteatro 2 de Julho (IRDEB), na Federação, reunindo oficinas, apresentações artísticas e, claro, a icônica disputa entre dançarinos e dançarinas do pagode baiano.As inscrições individuais para participar da batalha já estão abertas e seguem até o dia 11 de agosto, por meio do formulário: https://forms.gle/5d8aFXnK8WTjqXiU6Mais do que uma competição, o projeto é uma celebração da cultura preta, das comunidades periféricas e da força coletiva da dança como resistência frente ao racismo estrutural e à exclusão social.A programação começa na sexta, 22, com uma oficina gratuita de Pagode Baiano focada nos estilos das antigas, ministrada pelo bailarino e coreógrafo Cupim da Bahia (Anderson Cupim). À noite, o grupo Uzarte, fundado por UZ Cavalcante, apresenta o espetáculo “Nós Por Nós”, em comemoração aos 10 anos da companhia.

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Já no sábado, 23, das 15h às 19h, o palco do Cineteatro será tomado pela esperada batalha de dança, que irá avaliar critérios como qualidade técnica, originalidade, criatividade e entrosamento com as batidas do pagode. Os selecionados para se apresentar serão divulgados no dia 12 de agosto.Para a idealizadora e diretora do projeto, Inah Irenam, a Batalha é mais do que um evento. É um movimento de afirmação cultural:”Nossa pluralidade cultural e artística é, por si, um manifesto de respeito às sabedorias ancestrais, pois somos fruto de uma identidade negra repleta de riquezas, com fazeres coletivos que são oxigênio para novas criações. A Batalha de Pagode Baiano é um evento-movimento, onde a dança faz essa conexão de saberes e fazeres, sempre em busca de tecer e fortalecer redes produtivas e atuantes do nosso Estado. Estamos radiantes com este renascimento da Batalha e queremos mobilizar um público diverso para ocupar o Cineteatro”, conta Inah Irenam.

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