CBPM e FIEB anunciam R$ 1,4 bilhão de investimentos da Galvani na Bahia

Dois novos projetos da Galvani, uma das maiores empresas brasileiras na produção de fertilizantes fosfatados, prometem movimentar a economia da Bahia.Apresentadas nesta terça-feira, 30, as iniciativas somam R$ 1,4 bilhão em investimentos e devem gerar cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos no estado, além de fortalecer a cadeia local de fornecedores e beneficiar milhares de famílias ligadas à agricultura familiar.O anúncio foi feito em um evento promovido pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), reunindo representantes de órgãos públicos, associações comerciais e empresas parceiras do setor.Produção local e menos dependência externaUm dos projetos mais ambiciosos é a instalação de uma nova unidade de mineração de fosfato em Irecê, no semiárido baiano. Com previsão de início das operações em abril de 2026, a planta terá capacidade para atender até 30% da demanda por fertilizantes das regiões Norte e Nordeste. O investimento por lá será de R$ 600 milhões.Já em Luís Eduardo Magalhães, polo agrícola no oeste do estado, o projeto prevê a duplicação do Complexo Industrial da empresa, com aporte de R$ 500 milhões. A expansão vai impactar diversos segmentos industriais da região, de soldagem e manutenção até transporte e alimentação.

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Segundo a Galvani, a meta é garantir que a mão de obra e os serviços contratados sejam prioritariamente baianos.Durante o evento, o presidente da CBPM, Henrique Carballal, destacou o compromisso de priorizar contratações locais. “Nosso objetivo é que o crescimento econômico seja vertical e beneficie de forma direta a população baiana”, afirmou.A fala foi reforçada por Carlos Henrique Passos, presidente da FIEB, que ressaltou a importância da aproximação entre grandes investidores e a indústria local: “A ideia é que o recurso se multiplique dentro do estado”.Sustentabilidade no centro da operaçãoOs projetos também chamam atenção pelo uso de tecnologias voltadas à sustentabilidade. A unidade de Irecê, por exemplo, vai operar sem barragens de rejeitos, utilizando um processo de calcinação inovador que permite o reaproveitamento de 100% dos resíduos gerados.Além disso, toda a água usada será recirculada, sem lançamento de efluentes. A extração de minerais será feita com desmonte controlado e recuperação das áreas exploradas, evitando a formação de pilhas permanentes de estéril.“Estamos mostrando que é possível crescer com responsabilidade e inovação, contribuindo de forma concreta para um Brasil mais sustentável”, afirmou Marcelo Silvestre, diretor-presidente da Galvani.

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