Após seis meses de reformas estruturais e estéticas, o Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, teve sua obra parcialmente entregue no último dia 30 de julho. A solenidade marcou a finalização de etapas importantes da requalificação do espaço, como a pintura da fachada e as intervenções nas cantarias, mas o museu permanece fechado ao público. A reabertura oficial está prevista para o dia 11 de agosto, quando os ajustes finais, especialmente na parte elétrica, devem estar concluídos e aprovados pelo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
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A cerimônia simbólica contou com a presença de representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da prefeitura de Ouro Preto e de instituições ligadas à preservação do patrimônio. O diretor do museu, Alex Calheiros, destacou que as obras eram fundamentais para a segurança do local, incluindo a instalação de um novo sistema de prevenção contra incêndios e revisão da parte elétrica. A pintura do prédio não era feita há mais de uma década, e as pedras da fachada passaram por limpeza delicada, feita manualmente com escovas e água.
Instalado no prédio que já abrigou a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica, o museu guarda peças significativas do período colonial e da Inconfidência Mineira. Entre os destaques está o chamado “Livro do Tiradentes”, supostamente usado pelo inconfidente para fazer anotações às margens de textos proibidos. O objeto está sendo analisado pela Polícia Federal.
Quando reabrir ao público, o espaço contará com exposições sobre o barroco mineiro, incluindo a maior coleção de obras de Aleijadinho reunida em um único local — com peças que o MPMG ajudou a recuperar recentemente.
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