Onde os mais ricos estão investindo: conheça os fundos mais rentáveis

Um levantamento recente revelou que os investidores com maior patrimônio no Brasil estão alocando seus recursos em ativos que oferecem alta previsibilidade de renda, isenção de IR e bom retorno acumulado. A surpresa? Os três fundos mais buscados entre os mais ricos não são fundos imobiliários tradicionais, mas sim FI-Infras, seguidos por fundos de papel e de shoppings.

Entre os destaques estão:

  • Juro11 (FI-Infra): retorno de 27% em 24 meses;

  • XPML11 (fundo de shopping): retorno de 25%;

  • KNCR11 (fundo de papel): retorno acumulado de 40%.

O que são FI-Infras e por que atraem grandes investidores?

Os FI-Infras (Fundos de Investimento em Infraestrutura) aplicam recursos em debêntures incentivadas para financiar obras e projetos de infraestrutura no país. Eles são negociados na bolsa (com final “11”) e oferecem rendimento mensal isento de imposto de renda, o que aumenta sua atratividade — especialmente em comparação com ativos tributados como CDBs e Tesouro Direto.

Apesar de serem parecidos com fundos de papel no formato, eles não investem no setor imobiliário, mas sim em títulos de dívida pública e privada do setor de infraestrutura.

Comparativo: os fundos favoritos dos ricos

A tabela abaixo apresenta os dados de desempenho, dividend yield médio e vantagens fiscais dos três fundos mais rentáveis:

Fundo Tipo Retorno 24 meses Dividend Yield (médio 5 anos) Isento de IR
KNCR11 Fundo de Papel 40% 10,5% Sim
XPML11 Fundo de Shopping 25% 7,8% Sim
Juro11 FI-Infra 27% 17,26% Sim

Vamos a uma simulação prática:
Se um investidor alocar R$ 100.000 em Juro11, com o rendimento mensal atual de 1,03%, ele receberá R$ 1.030 por mês, isentos de imposto.

Caso essa mesma rentabilidade fosse aplicada em um investimento tributável (como um CDB com IR de 15%), o ganho líquido cairia para R$ 870, evidenciando o forte impacto da isenção fiscal no rendimento final.

Perfil de risco e liquidez: o que considerar

Apesar dos benefícios, os FI-Infras possuem características próprias:

  • Não investem em imóveis, como os FIIs tradicionais;

  • Sua rentabilidade pode variar com amortizações e fluxo das debêntures;

  • Não apresentam vacância ou inadimplência típica de locatários, mas sim risco de crédito dos emissores das dívidas;

  • O retorno patrimonial tende a ser estável, mas com pouca valorização da cota, o que reforça a importância do reinvestimento dos dividendos para crescimento do capital.

Tendência: alocação inteligente e fiscalmente eficiente

A escolha dos bilionários em 2025 revela uma tendência clara: foco em rendimento real e previsibilidade, com dividendos mensais e isenção de impostos como pilares da estratégia.

Os FI-Infras como o Juro11, os fundos de papel como KNCR11 e fundos de tijolo bem localizados como XPML11 compõem uma carteira equilibrada e eficiente — e mostram que os investidores mais experientes estão atentos ao potencial da renda passiva inteligente.

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