Renê Júnior, suspeito de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, nessa segunda-feira (11), passou por audiência de custódia na manhã desta quarta-feira (13). Durante a audiência, a defesa dele pediu sigilo do caso, remédio e colchão para dormir.
Na sessão, a defesa de Renê Júnior pediu para que o processo fosse mantido em sigilo. No entanto, o juiz indeferiu o pedido, uma vez que não se trata de crime sexual, nem crime que envolve menor de idade.
Além disso, os advogados do suspeito pediram para que a prisão em flagrante fosse anulada ou que Renê recebesse liberdade provisória, com uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo. Em contrapartida, o juiz acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e converteu a prisão em flagrante em preventiva. A justificativa é de que a custódia é necessária não somente para a garantia da ordem pública, pelos elementos que demonstram agressividade anormal do suspeito, como também para conveniência da instrução criminal.
Outro ponto destacado pela defesa de Renê Júnior é a não realização de fotografias dentro da unidade prisional. Em depoimento, ele disse que agentes penitenciários o fotografaram. Nesse sentido, o juiz também ordenou que não sejam tiradas fotos do suspeito dentro da prisão.
Além disso, Renê Júnior alegou que passou por situação constrangedora nessa terça-feira (12). “Pediu para agachar três vezes quando saí da cela. Tinha alguns agentes juntos e começaram a falar: ‘Pô, tu matou o gari por quê? Você fez isso, covarde’, relatou o suspeito.
O suspeito ainda disse que faz uso de medicamento para dormir e afirmou que passou a primeira noite no chão da prisão. Por isso, o juiz estabeleceu que o presídio forneça atendimento médico e medicamentoso e disponibilize, caso haja viabilidade, um colchão.
Renê da Silva Nogueira Junior estava detido no Ceresp Gameleira, na região Oeste em BH, desde a madrugada de terça-feira (12). No entanto, ele foi transferido nesta quarta-feira (13) para o Presídio de Caeté, na região Metropolitana de BH. Ele está no mesmo presídio de Matteos França Campos, de 32 anos, suspeito de matar a mãe, a professora Soraya Tatiana Bomfim, de 56.
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