COP30: açaí, tucupi e maniçoba são liberados após proibição polêmica

Açaí, tucupi e maniçoba, comidas típicas da culinária paraense, foram autorizadas a ser vendidas nas áreas oficiais da COP30, que acontece em novembro, em Belém.Os produtos foram proibidos pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), organizadora do evento, e gerou polêmica entre os moradores da cidade. Em seguida, o ministro do Turismo, Celso Sabino, se manifestou sobre o caso.“A movimentação nas redes sociais de reação ao edital publicado pela OEI para seleção da gastronomia que vai atender os espaços oficiais da COP30 cometeu um grave erro, impedindo a entrada dos principais produtos paraenses”, disse Sabino nas redes sociais, no último sábado, 16.Assista ao vídeo

Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por Celso Sabino (@celsosabinooficial)O edital citado pelo ministro trata sobre a seleção de operadores para atuar em 87 pontos de venda, entre quiosques e restaurantes, distribuídos no local onde será realizado o evento climático, as áreas foram intituladas de “Blue Zone” (de acesso restrito) e Green Zone (aberta à sociedade civil).

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Oito produtos proibidos de serem comercializados na COP30Além do açaí, tucupi e maniçoba, outros produtos também entraram na lista de exclusão da OEI, são esses:Sucos de frutas in natura;Maioneses;Molhos caseiros;Leite cru e derivados não pasteurizados;Doces caseiros com cremes ou com ovos sem refrigeração;Gelo artificial ou não industrializado;Bebidas abertas e sem nota fiscal;Produtos sem registro sanitário.Entenda a proibição do açaíSegundo a organização oficial da COP30, o fruto do açaí pode estar contaminado com o Trypanosoma cruzi, caso não seja pasteurizado. O protozoário é o principal agente da doença de Chagas.

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