A análise técnica mais recente do mercado de commodities mostra um cenário de recuperação consistente para diversos ativos, mas o urânio é o grande destaque do dia. O metal rompeu padrões de resistência, consolidando um movimento de alta que pode se prolongar nas próximas semanas. Especialistas apontam que esse desempenho reforça a visão de que estamos diante de um ciclo altista para o setor nuclear.
Dólar e rendimentos em foco
O índice do dólar (DXY) apresentou recuperação, apagando perdas recentes, enquanto os rendimentos dos títulos de 2 e 10 anos nos EUA mostraram força. Esse movimento pressiona ativos de risco, mas, paradoxalmente, pode favorecer metais preciosos como o ouro, que mantém suporte sólido e segue próximo de uma possível quebra de resistência.
Ouro, prata e outros metais preciosos
O ouro continua firme, mesmo diante da valorização do dólar, e mantém expectativa de alta. A prata mostra correções pontuais, mas ainda preserva tendência positiva. A platina e o paládio, por outro lado, registraram quedas, refletindo padrões de reversão de curto prazo.
Petróleo e gás natural
O petróleo bruto avançou 1,78%, sugerindo possibilidade de rompimento de um padrão de baixa que vinha limitando o ativo. Já o gás natural europeu (TTF) subiu mais de 6%, sustentado por formações gráficas de fundo duplo, enquanto o gás natural americano permanece estável.
Urânio: rompimento confirma força
Entre todos os ativos analisados, o urânio é o que apresenta maior consistência técnica. O fundo de urânio físico (SPROTT) registrou alta expressiva, rompendo padrões de bandeira e confirmando movimento ascendente. Ações ligadas ao setor, como URA e UEC, também acompanharam o movimento, sinalizando confiança dos investidores.
Segundo analistas, a entrada de capital nas mineradoras juniores em relação às grandes indica que o mercado de urânio está em pleno desenvolvimento de um ciclo altista. Esse fenômeno já foi observado em ciclos anteriores de commodities e reforça a expectativa de ganhos adicionais.
Outras commodities e mercados
Níquel, cobre e ferro mantêm desempenho estável, com consolidações que podem gerar novos movimentos de alta. Já o lítio enfrenta resistência, mas especialistas acreditam em um rompimento no médio prazo. O índice de fretes marítimos de Báltico também registrou avanço, sinalizando maior atividade global.
No mercado financeiro, bolsas como S&P 500, Nasdaq e Russell mantêm tendência positiva, apesar de pequenas correções diárias. Já criptomoedas como Bitcoin e Ethereum sofreram quedas após pressão de venda e valorização do dólar.
A análise técnica de hoje reforça que o urânio é a commodity mais promissora no curto prazo, com fundamentos e gráficos alinhados para ganhos adicionais. O movimento confirma a entrada em um mercado de alta nuclear, enquanto ouro e petróleo permanecem em pontos estratégicos para possíveis rompimentos positivos.
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