Ponto de partida do circuito, “Marco Zero” será instalado no Trevo do Porto Seco Sul de Minas, em Varginha
Divulgação
O Circuito Nacional do Café tem o ponto de partida em Varginha (MG), na inauguração do Marco Zero nesta quinta-feira (28). O monumento será instalado no Trevo do Porto Seco Sul de Minas, local histórico que remete à primeira Estação Aduaneira do Interior do Brasil, criada na década de 1950, e que teve papel estratégico no escoamento da produção cafeeira mineira para o mundo.
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O lançamento está previsto para às 18h30 e deve reunir prefeitos da região, empresários do setor cafeeiro e turístico, além de autoridades e representantes da imprensa.
Por que Varginha foi escolhida?
Segundo o idealizador do projeto, o gestor cultural Edgar Bessa, a escolha de Varginha para receber o Marco Zero se deve ao protagonismo histórico da cidade na cafeicultura.
“Essa estrutura foi vital para a logística do café, centralizando a produção regional antes de sua jornada para os portos e a exportação global, consolidando a cidade como um pilar no desenvolvimento da cafeicultura mineira”, explicou.
Ainda de acordo com o gestor, o Circuito Nacional do Café tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico e social das cidades produtoras, unindo turismo, cultura e gastronomia em torno da tradição do café. A proposta busca gerar emprego e renda, apoiar produtores locais e atrair visitantes para vivências autênticas.
O projeto também aposta na preservação da memória do café e na revitalização de patrimônios históricos, reforçando a identidade cultural das comunidades envolvidas.
Varginha é líder em exportação de café
Reprodução/EPTV
Como vai funcionar?
Serão instalados marcos interativos com QR Codes em diferentes cidades. Ao escanear o código, o turista terá acesso a informações sobre pontos turísticos, fazendas abertas à visitação, opções de hospedagem, gastronomia e serviços de cada município.
Ainda em 2025, as cidades de Três Pontas, Elói Mendes e Três Corações devem receber novos marcos. Até o momento, o circuito abrange 51 municípios distribuídos entre as regiões do Alto Paranaíba, Sul de Minas e Sudoeste, que já estão contempladas pela lei federal que reconhece o vasto território do café. Novas cidades ainda deverão ser cadastradas.
Representação ilustrativa do Marco Zero do Circuito Nacional do Café, em Varginha (MG)
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Maior parte do café exportado em Minas Gerais já passou pelo Porto Seco, em Varginha
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