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Como esquema funcionavaO esquema criminoso utilizava a importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá (PR), desviando o produto com documentação fraudulenta para adulterar combustíveis. Mais de 300 postos estão envolvidos nas fraudes, que incluíam venda de volumes inferiores e combustíveis fora das normas da ANP. Além disso, donos de postos foram ameaçados de morte após terem negócios tomados pela rede criminosa.FintechsO esquema ainda utilizava fintechs próprias para movimentar recursos e ocultar beneficiários. De acordo com os responsáveis pela investigação, a escolha por uma instituição de pagamento, em vez de bancos tradicionais, visa a dificultar o rastreamento dos recursos.As fintechs operavam com contabilidade paralela, permitindo transferências entre empresas e pessoas físicas sem que os beneficiários finais fossem identificados. Bens avaliados em cerca de R$ 7,6 bilhões devem ser bloqueados.A ação é coordenada pelo Gaeco/MP-SP, com apoio do MPF, Receita Federal, ANP, PGE-SP, polícias e ministérios públicos estaduais.